Buscar

Justiça não decreta prisão preventiva e PRF que matou empresário será solto

Empresário foi morto em briga de trânsito após fechar carro de policial. Caso foi no sábado (31) na avenida Ernesto Geisel, na capital de MS.

Cb image default
Marcos Ribeiro/ TV Morena

O policial rodoviário federal Ricardo Hyun Su Moon, que matou a tiros o empresário Adriano Correia do Nascimento na manhã de sábado (31), deve ser solto na noite deste domingo (1º). É que a Justiça não converteu a prisão em flagrante em prisão preventiva.

Segundo a decisão do juiz José de Andrade Neto, “apesar da comoção social causada pelo delito, não existe qualquer indício de que, sendo colocado em liberdade, o mesmo poderá vir a colocar em risco a ordem pública, a instrução criminal ou mesmo a aplicação da lei penal.”

Na decisão, o juiz afirma que a abordagem feita pelo policial estava fora da competência funcional dele, já que não aconteceu em uma rodovia federal. Ainda segundo o juiz, o acontecimento revela despreparo emocional do PRF, excesso de agir e falta de habilidade técnica para lidar com a situação.

O juiz determinou a suspensão de Moon da função de agente da Polícia Rodoviária Federal (PRF), proibiu que ele porte qualquer tipo de arma de fogo e que saia de casa das 22h às 6h.

Entenda o caso

O empresário Adriano Correia do Nascimento, de 32 anos, foi morto com três tiros, na manhã de sábado (31), depois de um desentendimento no trânsito com o PRF Ricardo Hyun Su Moon.

A caminhonete onde Adriano, Agnaldo Espinosa da Silva, 48 anos, e o filho dele, de 17 anos, estavam foi atingida por sete tiros. O empresário perdeu o controle do veículo e bateu em um poste, na avenida Ernesto Geisel. Ele morreu no local.

O adolescente foi baleado duas vezes na perna e Agnaldo sofreu ferimentos por causa da batida. Os dois foram levados para a Santa Casa e estão estáveis.

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site.