Mãe mata bebê prematuro ao retirar sonda para ir ao pagode

Menina de um mês de vida morreu na noite de domingo (24) depois de ter a sonda alimentar retirada pela própria mãe, uma jovem de 18 anos. A mulher sabia que o bebê precisava de cuidados médicos, mas ignorou as orientações para ir até um pagode no município de Corumbá, a 417 km de Campo Grande. O pai e o tio da vítima também acabaram presos depois de serem flagrados com 143 papelotes de pasta base.

De acordo com o site Diário Corumbaense, na manhã de ontem (25), a mulher saiu com o corpo do bebê pelas ruas da cidade e procurou ajuda em uma lanchonete do bairro Cervejaria. Ela estava completamente embriagada quando chegou ao estabelecimento.

A Polícia Civil foi acionada para ir até o local e encontrou a menina sobre um freezer. Aos investigadores, a jovem afirmou que o bebê havia nascido no último dia 12 de dezembro com apenas sete meses e não deveria ter sido retirado do hospital porque necessitava de cuidados, inclusive a sonda para ser alimentado. O equipamento foi encontrado na bolsa da mulher. 

Ela apontou o marido como responsável pela morte da menina, contou ainda ter medo dele porque ele estava com uma arma em casa e tinha envolvimento com o tráfico de drogas. Os policiais foram até a residência e viram quando um homem lançou um pacote de entorpecentes pela janela. 

Os vizinhos relataram que a mulher deixou a menina com uma vizinha enquanto se dirigia para um pagode e quando retornou a filha estava morta. 

A delegada acredita os pais da menina dormiram ao lado do corpo e a mãe só pediu auxílio no dia seguinte por não saber o que fazer. Na delegacia, o homem contou não ter acompanhado a mulher por medo de ser preso e disse estar assistindo a um jogo de futebol, antes de ser interrompido pela polícia. 

OS CRIMES

O pai do bebê, identificado como Gilson Gonçalves, de 20 anos, foi preso por tráfico de drogas e participação na morte da filha por não ter procurado ajuda. O tio do bebê, Elton Gonçalves também foi preso por tráfico de entorpecentes.

A mãe, Lorraine Guimarães Torres, de 18 anos, foi presa por homicídio doloso, quando há intenção de matar.