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Menino é espancado e já teve que dormir na carroceria de camionete para fugir de agressões da madrasta

O pai adotivo mostrou “estar descontente” com a intervenção da Rádio Patrulha em defesa da criança

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Um menino de 11 anos foi vítima de agressões por parte da madrasta de 33 anos na noite da terça-feira (12) em Três Lagoas. O Conselho Tutelar teve que levar o menino para um abrigo para que ele pudesse ficar longe da violência da mulher.

Por volta das 21h, uma equipe da Rádio Patrulha foi chamada até uma residência localizada no bairro Paranapunga para atender um caso de violência doméstica.

No local, quando os policiais chegaram, o menino veio de encontro aos militares e disse que “não aguentava mais” ser agredido pela madrasta. O garoto mostrou uma lesão no braço causada por uma mordida que a mulher teria dado no menino.

Vizinhos saíram para conversar com a equipe policial e contaram que a situação havia saído do controle, pois quando a mulher e o pai adotivo do menino – um homem de 59 anos – fazem uso de bebida alcoólica, as agressões ficam mais violentas, chegando inclusive a ponto de que, o menino em data anterior, teve que dormir na carroceria de uma camionete, ao relento, para fugir das agressões da madrasta. A vítima de 11 anos confirmou toda a versão contada pelos vizinhos aos policiais.

O pai adotivo do garoto, ao perceber que os militares estavam no local e conversando com os vizinhos, começou a dizer que não tinha chamado a polícia e mostrou “estar descontente” com a presença dos policiais em defesa do menino.

Ao serem autorizados para entrarem na casa para ouvir a versão da mulher, a madrasta do menino veio em direção aos policiais e começou a dizer:”agora eu te pego”, acreditando que os policiais eram o garoto. Ela teve que ser imobilizada e com uso de algemas, a mulher foi colocada na viatura policial.

O Conselho Tutelar foi chamado e acompanhou o caso e segundo informações repassadas a reportagem do Patrulha News, o menor teve que ser levado para um abrigo, pois a madrasta do menino proferiu ameaças contra ele dizendo que ela não ficaria presa e que assim que saísse da delegacia, “ia acertar as contas” com a vítima.

Pai adotivo e a mulher prestaram esclarecimentos na Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac) e após serem indiciados, eles foram liberados.

O caso será repassado para a 1ª Delegacia de Polícia Civil e o Conselho Tutelar pedirá ao Ministério Público que a guarda do menino seja dada a um familiar.

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