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Menor atira em animal e ameaça colega de morte 

Pai de vítima recebe vídeo pelo celular. Adolescente será indiciado 

Delegada Rozeman Rodrigues, responsável pelo caso, explica que a arma exibida em vídeo, ainda não foi encontrada (Foto: Victor Chileno)
Menino faz questão de mostrar animal morto (Foto: Reprodução vídeo )

Pai da menina de 13 anos recebeu o vídeo e soube pela prima da menina que a ameaça era para sua filha. “Recebi o vídeo ontem, por volta das 13h. Quando soube que se tratava da minha filha, fui na escola querer saber e fiz o boletim de ocorrência”, conta Claiton Rodrigues, estudante de direito e pai da menina ameaçada.

O adolescente alega que gravou um vídeo sozinho usando um gambá para ameaçar colega. Os dois estudam na mesma sala, na Escola Municipal Arassuay Gomes de Castro, na Capital. No depoimento, disse que ela estava discutindo com um amigo dele “mas ela pegou a régua e bateu no amigo e nele”. 

Os dois estudam na mesma Escola Municipal, a Arassuay Gomes de Castro. O menino mora com os pais em uma chácara na saída de São Paulo, e contou que encontrou a arma entre as folhagens próxima a plantação de eucalipto. O vídeo tem cerca de 40 dias, de acordo com a delegada Rozeman Rodrigues, delegada titular da Delegacia Especializada no Atendimento À Infância e Juventude (Deaij).

“Estamos fazendo busca no local desde ontem porque a arma ainda não foi localizada”. A delegada relata que ficou intrigada com manuseio da arma, mas o menino alegou que sabia porque jogava muito videogame. De acordo com Rozeman, os pais não sabiam do vídeo. “Não temos como ter certeza, mas quando perguntei se ele deixaria o filho responder pelo caso sozinho, o pai chorava muito e dizia não saber onde está a arma”, conta. Os pais e os adolescentes já foram ouvidos. “Só falta intimar o amigo e mais uma testemunha citada no boletim de ocorrência, finalizou a delegada.

 Após os depoimentos, o caso será enviado para a promotoria como ameaça e porte ilegal de arma. Os responsáveis pelo autor do disparo não possuem passagem na polícia e o menino nunca teve nenhuma reclamação por desobediência na escola.

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