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Namoradas de bandidos se passaram por prostituas para roubar arquiteto

(Foto: Cleber Gellio)

O arquiteto que teve a camionete roubada, no dia 7 de outubro depois de ser sequestrado na região central de Campo Grande, teria sido escolhido aleatoriamente pelos bandidos, que foram presos pela Defurv (Delegacia Especializada de Furtos e Roubos de Veículos).

A quadrilha era composta por sete pessoas, Fabricio Junior Alves Silva, vulgo ‘Buiu’, de 21 anos, Thiago de Campos Golçalves, vulgo ‘Batata’, de 18 anos, Renan Ruan Paiva Figueiredo, de 19 anos, Vitor Matheus de Moraes Pinheiro, vulgo ‘Vitão’, de 18 anos, Natanael Batista do Nascimento Junior, vulgo ‘Juninho bomba’, de 20 anos, Thais Dias Alves da Silva, de 18 anos e uma adolescente, de 16 anos.

Depois da prisão de Fabrício e Thiago pela PRF (Polícia Rodoviária Federal), na BR-267, os policiais da Derfuv, com o depoimento dos autores conseguiram chegar até o restante da quadrilha.

Em depoimento, os autores não teriam dado muito detalhes do crime, apenas afirmaram que Fabricio teria uma ordem de levar uma camionete para o Paraguai. O crime foi arquitetado e colocado em prática pela quadrilha, no dia 7 de outubro.

O arquiteto teria sido escolhido aleatoriamente por eles, que tinham combinado com as mulheres, que seriam namoradas de dois integrantes da quadrilha de atrair a vítima. Depois de várias voltas pela cidade e da ingestão de bebidas alcóolicas em bares, a vítima teria sido abordada por seis dos sete dos bandidos.

Ele foi amarrado e deixado por algumas horas dentro do veículo, até o momento de que foi libertado próximo a um frigorífico, onde conseguiu pedir ajuda. Ainda de acordo com informações do delegado Gustavo Ferraris, da Defurv, o arquiteto teria sido dopado com um remédio tarja preta em gostas, que as mulheres colocaram na bebida da vítima.

O carro seria levado para Bela Vista do Norte, no Paraguai. “Pela ação e planejamento pode ser que este não seja o primeiro roubo cometido por eles”, disse Ferraris. O delegado ainda espera o resultado do exame feito pela vítima para tentar identificar o remédio.

A quadrilha deve responder por roubo qualificado por concurso de pessoas, restrição de liberdade da vítima, transporte de veículo para o exterior, associação criminosa e corrupção de menores.

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