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No sereno político, André deve assumir controle do PMDB para negociar em 2018

Cético quanto sua candidatura, ex-governador conversa com as bases sobre tema, mas flerta com prefeito do interior para adotar plano B

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Divulgação

No sereno político desde que transmitiu o cargo ao governador Reinaldo Azambuja (PSDB), o ex-governador André Puccinelli (PMDB) deve assumir na próxima segunda-feira (2) o controle do partido em Mato Grosso do Sul para poder negociar a campanha de 2018.

Cético quanto sua candidatura, André conversa com as bases eleitores e dirigentes políticos sobre o tema, mas flerta com prefeito de Costa Rica, Waldeli dos Santos Rosa (PR), para adotar plano B na eventualidade de não entrar na disputa.

Na semana passada, o prefeito confirmou o desejo de trocar o PR pelo PMDB visando as eleições para o governo do Estado, demonstrando a estratégia da cúpula peemedebista pelo lançamento de uma candidatura alternativa.

Para analistas, André precisa superar obstáculos diante da situação complicada envolvendo o PMDB e algumas de suas lideranças em acusações sobre desvio de dinheiro público.

O próprio momento vivido pelo presidente Michel Temer (PMDB-SP) que agora terá que se defender da segunda denúncia aceita pelo STF (Supremo Tribunal Federal) sobre organização criminosa e obstrução de Justiça.

Ainda assim, a cúpula regional do PMDB acha que André é o único nome do partido em real condições de derrotar a máquina administrativa do governo de Reinaldo Azambuja, em plena pré-campanha à reeleição pelo interior do Estado.

LIMITAÇÕES

Particularmente, André tem admitido concorrer ao governo, porém, ciente das limitações impostas pelas circunstâncias e do momento atual de um cenário extremamente desfavorável ao seu grupo político, cuja metade aposta inclusive numa aliança com o PSDB de Reinaldo Azambuja.

O presidente regional do PMDB e presidente da Assembleia Legislativa, Júnior Mochi, é um dos defensores da reeleição de Reinaldo Azambuja, embora publicamente defenda o lançamento de candidatura própria.

Outros nomes estão sendo cogitados para postular o governo, como o do juiz federal Odilon de Oliveira, ainda sem partido, o do deputado federal e ex-governador Zeca do PT e o do presidente da Cassems (Caixa de Assistência dos Servidores Estaduais de Mato Grosso do Sul), Ricardo Yache (PSB). 

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