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Operação achou até contador de dinheiro com quadrilha e já prendeu 19

Dos 31 acusados de integrar a quadrilha de bandidos, que atuava na fronteira de Mato Grosso do Sul com o Paraguai, a Operação “Prometeu” prendeu 19 pessoas e 12 continuam foragidas. A organização criminosa usava carretas roubadas no contrabando de cigarros e tinha até máquina de contar dinheiro.

Conforme o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), foram apreendidos R$ 60 mil em dinheiro, uma carreta roubada, 10 armas de fogo e munições de diversos calibres e sete cheques.

Os policiais prenderam 19 pessoas: Antônio Viero, Alex Alexandre do Nascimento, Luciano Rodrigues Pires, Sérgio Mendonza de Oliveira, Vagner Candido dos Santos, Adriano Silva Santos, Edimar Henrique de Oliveira, Ednilso Vargas, Edmauro Vilson da Silva, Elizeu Cardoso dos Santos, Jefferson Cunha, José Carlos Barbosa da Silva, Willian Henrique Gomes dos Santos, Marcioley Cordeiro de Oliveira, Ruan Guilherme de Assis Oliveira, Vagner de Paulo Toledo, Jeferson Josoel dos Santos, José Pereira da Silva e Adriano Mariano de Souza Nascimento.

No entanto, a operação continua para prender 12 foragidos: Adeilson de Almeida, Adenilson de Souza Nascimento, Adriano Penzeti, Almir Roberto Santana, Cristialdo Souza dos Santos, Jhoni Reis Fernandes Oliveira, Julio Cesar dos Santos Teixeira, Leandro Penzeti, Luciano Carlos Miranda, Ricardo Alexandrino Humberto, Thiago Carvalho dos Santos e Vilmar Fernandes da Silva.

É uma das maiores operações de combate ao crime organizado em Mundo Novo, a 18 quilômetros da fronteira com a cidade paraguaia de Salto Del Guairá.

Eles atuam há anos na região e praticavam diversas atividades ilícitas, como:: remessa de produtos ilegais (armas, munições, medicamentos, eletrônicos, cigarros), roubo e receptação de veículos de carga, falsificação de documentos públicos e vários outros crimes correlatos.

A operação “Prometeu” faz alusão a um guerreiro titã considerado um defensor da humanidade, que rouba o fogo de Zeus e o devolve aos mortais, sendo castigado por isso.

Em julho do ano passado, o grupo criminoso ateou fogo em duas viaturas da Polícia Rodoviária Federal para vingar a apreensão de R$ 1 milhão em cigarros contrabandeados. A investigação demorou aproximadamente seis meses.

A operação teve a participação de 160 policiais rodoviários federais, 55 viaturas, um helicóptero Bel 207, dois ônibus para transporte dos presos e um ônibus de comando e controle.

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