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Piloto preso pela Força Tática já foi vice-prefeito e presidente de Câmara de Ponta Porã

Nélio Alves de Oliveira, de 70 anos, já foi condenado por tráfico de drogas e tinha ligação com Jorge Rafaat

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Avião foi abatido a tiros e a alternativa do piloto era pousar / Imagens: Jornal da Nova

Ex-vice prefeito e ex-presidente da Câmara Municipal de Ponta Porã, Nélio Alves de Oliveira, de 70 anos, foi um dos traficantes presos na manhã deste domingo (2), em Ivinhema, após pouso de emergência durante perseguição de aviões da FAB (Força Aérea Brasileira). O comparsa do ex-político, que também foi preso, foi identificado como Júlio César Lima Benitez, de 41 anos.

Segundo informações do site Ponta Porã News, Nélio pilotava o avião Baron B58 e Júlio era o copiloto. Eles foram interceptados e deveriam pousar no aeroporto de Três Lagoas, no entanto, arremeteram no momento de tocar a pista. A dupla foi perseguida por cerca de 30 minutos até pousar em Ivinhema por causa de pane seca. A aeronave transportava cerca de 510 kg de cocaína.

A FAB (Força Aérea Brasileira) chegou a informar a quantidade de 700 quilos de cocaína nessa aeronave, depois corrigida.

Tiros de advertência foram dados no avião durante a tentativa de abordagem.

Nélio foi vereador entre 1981  e 1983, sendo eleito vice-prefeito em 1988, na chapa de Carlos Fróes. Ele já foi condenado por por integrar a organização criminosa comandada por Jorge Rafaat, assassinado em junho de 2016 na fronteira do Brasil com o Paraguai, no entanto, teve Habeas Corpus concedido pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Ricardo Lewandowski.

Em 2014, o então juiz Odilon de Oliveira, à época na 3ª Vara Federal, condenou oito traficantes da região de Ponta Porã, entre eles Nélio e Rafaat, depois de a quadrilha ter sido flagrada com duas grandes cargas de cocaína, de 492 kg e 488 kg.

Em outra ocorrência neste domingo, monomotor, modelo EMB-720 Minuano, foi escoltado para pouso obrigatório somente em Rondonópolis, onde a Polícia Federal assumiu a ocorrência.  Informação da FAB aponta que a aeronave começou a ser monitorada a nordeste de Campo Grande.

Dentro da aeronave haviam 450 kg de cocaína. Os pilotos foram presos;

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