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PM foi à casa de mulher horas antes de feminicídio

Os militares conversaram com Joelma em um lugar reservado oferecendo apoio, mas ela recusou.

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Carro da funerária estacionado em frente a casa onde ocorreu o crime (Foto: Idaicy Solano)

Uma equipe da PM (Polícia Militar) foi até a casa de Joelma da Silva André, 33 anos, horas antes dela ser morta pelo atual companheiros Leonardo da Silva Lima. Mas a diarista recusou a ajuda dos militares durante a madrugada de ontem (21). O crime aconteceu na região do Bairro Núcleo Industrial, em Campo Grande.

Joelma foi morta com nove facadas, três delas acertaram o rosto.

Em nota, a Polícia Militar esclareceu que eles foram acionados por vizinhos, onde a ocorrência envolvia um homem e uma mulher. Segundo a PM, assim que a equipe chegou ao local, encontrou o casal dentro da casa sem nada que indicasse risco à Joelma.

Ainda segundo a polícia, foi feita uma conversa em um lugar reservado com a Joelma. Mesmo assim, a polícia garante que ainda ofereceu apoio, mas ela recusou. Conforme a nota, a PM chegou a acompanhar a saída do homem da residência juntamente com seus pertences.

A assessoria deixou claro que, assim que os militares foram acionados, chegaram imediatamente para prestar o atendimento necessário.

Crime - Conforme a Polícia Civil, Joelma e o autor foram casados por 4 anos, mas estavam em processo de separação. Ontem, os dois foram para a casa de amigos beber. A mulher foi embora de carona com outra pessoa. Enquanto Leonardo foi direto para a casa, mas não a encontrou. Na sequência, ele voltou e acusou a mulher de traição.

O casal brigou e os filhos chamaram a PM (Polícia Militar). O agressor foi embora na madrugada e voltou depois que a polícia saiu. Passadas algumas horas, os vizinhos ouviram os gritos dos filhos e encontraram a vítima morta com a faca cravada no peito. 

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