A Polícia Civil vai investigar se concorrência entre empresas fabricantes de bebidas alcoólicas na fronteira teve ligação com a morte do ex-deputado federal, estadual e prefeito Oscar Goldoni, morto a tiros em Ponta Porã, região sul de Mato Grosso do Sul, na terça-feira (15). Não podemos confirmar nem descartar [a hipótese], disse ao G1 o delegado Jarley Inácio.
Segundo o delegado, já foram ouvidas entre 12 e 15 pessoas. São pessoas que tiveram alguma ligação [com Goldoni]: parentes, amigos, inimigos e pessoas que viram o crime, afirmou. A Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Banco, Assaltos e Sequestros (Garras) vai dar suporte às investigações em Ponta Porã.
Goldoni foi enterrado nesta quarta-feira (16) sob escolta policial. A família do empresário não quis se manifestar e não permitiu a entrada da imprensa próximo ao cemitério. O corpo foi velado no Paço Municipal no município.
CrimeO ex-deputado também foi prefeito de Ponta Porã, distante 326 quilômetros de Campo Grande, foi morto com 10 tiros de fuzil, em frente ao Departamento Estadual de Trânsito (Detran) da cidade. Segundo a polícia, ele tentou revidar os tiros.
Testemunhas disseram que os disparos contra Goldoni partiram de dentro de uma caminhonete de cor escura. A polícia encontrou uma pistola nove milímetros nas mãos do empresário.
LutoO governador Reinaldo Azambuja (PSDB), decretou três dias de luto oficial em Mato Grosso do Sul por conta da morte do ex-prefeito. Conforme publicado no Diário Oficial do Estado (DOE) desta quarta-feira. Goldoni é nascido em Anta Gorda (RS), foi um político destacado no cenário estadual e nacional.
Ele também era agricultor, suinocultor e avicultor. Ainda de acordo com o DOE, Oscar Goldoni exerceu cargos relevantes, além de ter participado de inúmeras comissões na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul e na Câmara de Deputados.
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