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Polícia prende grupo suspeito de furtos a agências bancárias e Correios de MS

Último caso foi em Campo Grande, no bairro Moreninhas, quando suspeitos levaram cerca de R$ 150 mil, segundo a polícia. Dois estão foragidos.

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Foto: Graziela Rezende/G1 MS
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(Foto: Polícia Civil/Divulgação

A polícia prendeu 8 pessoas suspeitas de furto a agências bancárias, tentativas e também invasão a agências dos Correios em Mato Grosso do Sul. Segundo o delegado João Paulo Sartori, titular interino da Delegacia Especializada de Repressão à Roubos a Bancos, Assaltos e Sequestros (Garras), o grupo é investigado desde 2017.

Entre os casos estão assaltos a agências bancárias em Campo Grande, onde ocorreu também tentativas sem sucesso, além de crimes da mesma modalidade em Bandeirantes, Sidrolândia, Bataguassu e mais alguns casos a serem apurados. Na capital sul-mato-grossense, o último caso ocorreu a uma agência no bairro Moreninhas, quando os bandidos levaram cerca de R$ 150 mil, ainda de acordo com a polícia.

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(Foto: Polícia Civil/Divulgação)

Foram presos: Cleber Nunes Pires, de 39 anos, que possui condenações por furto, roubo e ele ainda possui mais 20 anos de pena a cumprir. Melrison da Silva, de 31 anos, é interno da Máxima e a pessoa quem orquestrava os crimes, segundo a polícia. Wellington Felipe Santos Silva, de 21 anos, é um dos presos envolvido em uma mega-assalto e que foi expulso do Paraguai. Os outros são Tiago Rodrigues da Silva, de 35 anos, Yawith Oliveira Farias, de 20 anos, que também é suspeito de roubo à veículos.

Além disso, a investigação também aponta a participação de 3 mulheres no crime: Janaina Andrade de Souza, de 29 anos, Jhecylli dos Santos, de 20 anos e Renata Alchanjo Rodrigues, de 36 anos. "Elas compravam materiais para o grupo, desligavam a energia elétrica nas agências e ainda guardavam as ferramentas para os suspeitos", explicou o delegado Sartori.

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Dois homens foram identificados pela polícia e permanecem foragido: Caique Carlos Neves Braga e Gilbert Costa Nascimento. "Eu quem fui responsável por estas ações, fazia na cadeia mesmo", confessou Cleber. Renata também alega que "apenas guardou as ferramentas" e não possui outra participação nos crimes. "Eles apenas me pediram pra guardar, eu não sabia o que iam fazer", disse.

Os envolvidos devem responder por associação criminosa e furto qualificado. Eles foram flagrados durante operação que teve início na madrugada de terça (20) e continua na captura dos foragidos.

A investigação sobre o grupo criminoso suspeito de furto a agências bancárias, tentativas e também invasão a agências dos Correios, em Mato Grosso do Sul, levou a polícia a ter acesso a imagens e até vídeos feitos por bandidos. Segundo o delegado João Paulo Sartori, responsável pelas investigações, um dos envolvidos gravava vídeos para ensinar e até recrutar mais pessoas para esta modalidade de crime.

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