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Polícia sabe onde está assassino de investigador e faz cerco com equipe aérea

Como o suspeito conhece o município, escolheu um local de difícil acesso para se esconder

José Osmar fugiu a pé e não contou com ajuda de ninguém para se esconder (Foto: Divulgação)

A polícia de Mato Grosso do Sul mantém a megaoperação para prender o ex-presidiário José Osmar Freitas, de 27 anos. A autoridade já sabe o paradeiro do suspeito e utiliza até policiamento aéreo no cerco contra o criminoso, que executou com quatro tiros o investigador da Polícia Civil, José Nivaldo de Almeida, 51 anos, no final da tarde do último domingo (28), na cidade de Tacuru.

De acordo com o delegado responsável pela investigação, Bruno Trento Hein, a polícia tem a informação de que o assassino permanece no município de Tacuru. Como ele conhece a cidade, escolheu um local de difícil acesso, na região rural, para se esconder, todavia, policiais estão no entorno da propriedade.

O delegado Bruno explicou ainda que a força tarefa conta com mais de 40 policiais civis das delegacias regionais de Naviraí, Ponta Porã e Dourados, investigadores de Campo Grande, da Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Fronteira (Defron) e da Delegacia Especializada em Repressão a Roubo a Banco, Assaltos e Sequestros (Garras), além da Polícia Militar da cidade e da região, bem como policiamento aéreo, que sobrevoa o local de helicóptero.

A autoridade policial disse também que, a princípio, José Osmar fugiu a pé e não contou com ajuda de ninguém para se esconder.

BRIGA NO BARBruno Trento contou que tudo começou com a tentativa de homicídio em um bar, próximo a residência do investigador assassinado. No último rodeio que teve na cidade, o irmão de José Osmar se desentendeu com a vítima que estava no bar.

Na tarde do dia 28, o assassino foi até o estabelecimento tirar satisfação com a vítima, o que deu início ao desentendimento. Durante a briga, José Osmar sacou uma arma de fogo e efetuou quatros disparos em direção ao homem, que foi atingido no braço.

O CASOSegundo informações de testemunhas, durante uma briga de bar na Rua Roque de Lima, região central da cidade, José Osmar atirou contra uma pessoa e acertou o braço da vítima. O policial, que estava em casa, ouviu o tiro e saiu para ver o que estava acontecendo.

José Nivaldo abordou José Osmar e deu voz de prisão. O acusado chegou a acatar a determinação e a se ajoelhar na rua, mas enquanto era imobilizado, reagiu e passou uma rasteira no policial, que caiu no chão. Em segunda, tomou a arma do investigador e efetuou quatro tiros contra ele.

José Nivaldo, que era policial há 9 anos, morreu no local do crime, enquanto José Osmar fugiu.

De acordo com informações da polícia, o acusado José Osmar saiu do presídio em 2013 e já tem passagens pelos crimes de ameaça, tráfico de drogas, furto e violência doméstica.

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