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PRF escolta caminhão com carga de dinamite parado na manifestação

Peso total da carga não foi divulgado e recebeu escolta até destino final

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Divulgação

A escolta feita pela Polícia Rodoviária Federal (PRF/MS) e o Exército Brasileiro junto aos caminhões que possuem cargas perecíveis e de abastecimento emergencial em Mato Grosso do Sul, foi surpreendida com uma carga de dinamite acondicionada em um dos caminhões que participava da manifestação.

O fato aconteceu na terça-feira (28), na BR-163, no KM477 e o destino do produto era a cidade de Cuiabá (MT). De acordo com o inspetor da PRF/MS, Tércio Baggio, a manifestação apresenta alguns pontos controversos que precisam ser verificados, para não incorrer em perigo iminente para sociedade.

"O caso da carga de dinamite é um exemplo claro, mas, outras cargas como materiais perecíveis e combustíveis deveriam ser liberados para seguir viagem. Assim que identificamos o explosivo, o veículo seguiu viagem sob escolta até o destino", observa o inspetor.

CUIDADOS

Conforme orientações do Ministério da Defesa, o transporte de explosivos e acessórios deve ser realizado por veículo dotado de proteção que impeça o contato de partes metálicas com explosivos e acessórios, atendendo a regulamentação vigente e as recomendações do fabricante.

Além disso, os explosivos e acessórios não devem entrar em contato com qualquer material que possa gerar faíscas, fagulhas ou centelhas, reforçando, assim a questão do transporte adequado e seguro.

O técnico em segurança do trabalho, Juarez Sabino da Silva Júnior, explica que no caso do transporte rodoviário, vários pontos devem ser observados e seguidos criteriosamente.

"Quando o caminhão for abastecer o veículo deve estar totalmente desligado, tabuletas afixadas nas laterais e traseira do caminhão deve explicar que trata-se de carga explosiva e os veículos não poderão estacionar em garagens, posots de serviços, depósitos ou lugares nos quais haja probabilidade de risco maior de incêndio", detalha.

A PRF/MS informou que está disposição para escoltar caminhoneiros que estejam com dificuldade para sair de locais de protesto. A equipe pode ser acionada pelo número 191.

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