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'Se eu gritasse, ele chamaria outros homens', diz vítima de estupro

Garota relatou prática sexual cometida por Benício Vieira, suspeito de estuprar 19 mulheres em Maceió

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FOTO: HELIANA GONÇALVES/TV GAZETA

A reportagem da TV Gazeta conversou com uma das vítimas de Benício Vieira de Lima, suspeito de estuprar 19 mulheres entre 11 e 18 anos desde o ano de 2015, em seu local de trabalho, um escritório situado na Avenida Rotary, no bairro do Farol. A menina relatou que Benício era bastante violento e a ameaçava chamar outros homens caso ela gritasse.

Na entrevista, a vítima relatou que foi abordada com uma arma de fogo e colocada, à força, dentro do carro. Já no veículo, foi obrigada a baixar a cabeça para não ver o caminho percorrido pelo suspeito. No local, Benício Vieira praticou sexo com a vítima.

"Fiquei com ele por mais de duas horas. Ele exigia que eu não gritasse e, se eu fizesse isso, chamaria outros homens. Já na volta para casa, ele me obrigou a não dizer nada", disse a vítima.

A garota ainda disse que procurou a polícia, junto com o pai, para relatar o ocorrido. O crime foi em novembro do ano passado.

OPERAÇÃO

Uma operação da Polícia Civil (PC) prendeu um suspeito de estupro no início da manhã desta segunda-feira (15), no bairro de Guaxuma, em Maceió. Benício Vieira de Lima, 45 anos, vinha cometendo diversos estupros desde o ano de 2015, sendo 9 casos confirmados através do reconhecimento das vítimas e outros 10 sob investigação. O suspeito foi conduzido até o Complexo de Delegacias Especializadas (Code), no bairro de Mangabeiras, em Maceió.

De acordo com informações da delegada Ana Luiza Nogueira, gerente da Polícia Judiciária da Região 1 (GPJ1), a força-tarefa foi de extrema relevância, levando-se em conta as investigações iniciadas há algum tempo. A delegada intitulou o suspeito como "estuprador em série". Benício é servidor comissionado da Câmara de Vereadores de Maceió.

Ao todo, nove casos já foram confirmados por meio de provas técnicas e o reconhecimento das vítimas, cujas idades variavam entre 11 e 18 anos. Outros 10 casos suspeitos estão sob investigação. 

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