Foto tirada poucas horas antes de o crime acontecer na casa de festas. Igor aparece sem camisa com celular na mão. O suspeito, Douglas, que foi preso por envolvimento está afastado do grupo, mais a frente da piscina
Douglas Britez, de 24 anos, um dos suspeitos de envolvimento no assassinato do atleta do grupo Ginasloucos, Igor Tavares dos Santos, de 26 anos, passou o dia com a vítima em confraternização numa casa de eventos, onde o ocorreu o crime na madrugada do dia 14 de janeiro, no Bairro Vila Nova, em Paranhos.
Além de Douglas, a Justiça decretou a prisão temporária de Elvio Alegre, 27 anos (apontado como mandante), Carmelo Varela Alegre Neto, de 21 anos, e Jhony Nogueira Villalva, de 28 anos. A polícia ainda faz busca pelo quinto envolvido no assassinato. Não há informação sobre a participação de cada um no caso.
A família afirma estar destruída com a morte de Igor. Na versão dos parentes, há mais de 1 ano, Igor teve relacionamento com uma jovem que ele acreditava que era desimpedida. Porém, ao descobrir que ela tinha envolvimento com um dos suspeitos presos, Elvio Alegre, que estava prestes a sair da cadeia, onde cumpria pena por tráfico de drogas, se afastou da mulher.
Ao ganhar liberdade, segundo a família, Elvio mandou recado para Igor dizendo que iria matá-lo. Até então os dois não se conheciam.
“A gente queria tirar ele da cidade, mas ele não quis. Não tinha maldade no coração, não levou em conta a ameaça. A nossa família é humilde, nunca teve envolvimento com coisa errada. Os dias foram se passando e Igor achou que estava tudo bem". Tanto é que os dois se tornaram colegas e cada um já vivia um novo relacionamento.
A família considera que há vários pontos não esclarecidos pela investigação, como quem chamou Igor para participar da confraternização que durou um dia e uma noite, por exemplo. Todos sabiam do crime? Foi uma emboscada? Quem alugou a casa de festas? A informação é que havia nove pessoas no momento da execução.
Quando recebeu a notícia de que Igor havia sido assassinado, a família se lembrou da ameaça que o atleta sofreu havia mais de 1 ano. “Essa era a única intriga que existiu na vida dele. Ele não merecia uma morte dessa. A nossa família se encontra profundamente abalada”, lamentou.
Igor foi executado com cinco tiros, quatro na região das costas e um na nuca por atirador encapuzado.
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