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Cai pré-candidatura de Zeca do PT ao governo de Mato Grosso do Sul

Comando do partido informou que "razões pessoais" tiraram ex-governador do páreo

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Divulgação

O ex-governador de Mato Grosso do Sul José Orcírio dos Santos, o Zeca do PT (1999-2006), 72, não é mais o pré-candidato ao governo nas eleições de outubro. "Por razões pessoais", informou o comando da legenda, em comunicado distribuído à imprensa na manhã desta quarta (6).

A renúncia à candidatura não quer dizer que Zeca está fora da eleição: ele já informou que pode entrar na briga por uma vaga de "deputado", não especificando se estadual ou federal.

O PT comunicou, também, que a sigla debate nesta semana a possibilidade de lançar outro nome para a disputa. A sigla, contudo, nada revelou sobre as eventuais questões pessoais enfrentadas por Zeca. A reportagem conversar com ele, mas o ex-governador estaria participando de uma reunião pela manhã.

"A Executiva Estadual do PT, reunida nesta terça-feira (5), foi informada que o Ex-governador Zeca do PT, por razões pessoais, está retirando sua pré-candidatura ao Governo do Mato Grosso do Sul.

Diante disso, essa Executiva informa, que ouvindo todas as forças políticas internas do PT, irá nos próximos dias apresentar uma nova pré-candidatura ao Governo Estadual", informou a nota petista.

Especula-se entre os petistas da ala jovem que Tiago Botelho, 38, advogado, professor de Direito da UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados), historiador, doutor em direito sociambiental e pós-doutor em democracia, possa aparecer como substituto de Zeca.

Até agora, Botelho, entre os petistas, é pré-candidato ao Senado. A chefia da sigla ainda não confirmou a opção de Botelho como pré-candidato ao governo.

Ainda conforme o comunicado petista, "durante os últimos meses, conseguimos construir chapas representativas para Deputadas e Deputados Estaduais e Federais, temos três pré-candidaturas ao Senado, iniciamos a elaboração do nosso Programa de Governo, e estamos num forte processo de mobilização com os nossos encontros regionais e a criação dos comitês populares de luta e resistência, demonstrando a força e a disposição da nossa militância.

Narra ainda que "a necessidade de uma aliança no campo progressista, democrático e de esquerda, para garantirmos um palanque forte para o nosso projeto nacional, liderado pelo ex-presidente Lula, atual pré-candidato a presidência da republica pelo PT".

Por fim, o PT garante que "irá apresentar uma pré-candidatura ao Governo do Estado, que será construída com diálogo e serenidade, sabendo da nossa responsabilidade em contribuir para o fim do retrocesso por qual passa o nosso País e também de apresentarmos novamente um projeto inovador, popular e democrático para o Mato Grosso do Sul".

Com a saída de Zeca, restam, agora, cinco pré-candidatos de olho na sucessão do governador Reinaldo Azambuja, do PSDB: Marquinhos Trad, do PSD, André Puccienlli, do MDB, Eduardo Riedel, do PSDB, Rose Modesto, do União Brasil. Capitão Contar, do PRTB, afirmou que deseja também concorrer, mas seu partido ainda não confirmou nada.

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