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Com 2º turno entre Bolsonaro e Haddad, dólar chega a R$ 3,70 e Bolsa dispara

Após o resultado do 1º turno das eleições presidenciais, o dólar à vista chegou a mínima de R$ 3,70

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Divulgação

Após o resultado do 1º turno das eleições presidenciais, o dólar à vista chegou a mínima de R$ 3,70, com baixas de mais de 3%, mas depois estacionou perto dos R$ 3,72. A Bolsa chegou a entrar em leilão na abertura e bateu máxima aos 87,306 mil pontos, alta de 6,06%. A grande vantagem do candidatode direita Jair Bolsonaro (PSL) em relação ao petista Fernando Haddad (PT) e o crescimento do PSL no Congresso, sustentam o ambiente positivo. A realidade de um segundo turno com Fernando Haddad (PT), porém, deve conter ganhos e provocar volatilidade.

O papel da ação da Petrobrás (American Depository Receipt – ADR) opera em forte alta no pré-mercado em Nova York, após o primeiro turno eleitoral no Brasil. Às 8h22 (de Brasília), o ADR da companhia brasileira avançava 11,57%, a US$ 15,52.

Nesta manhã, os índices referenciados em papéis brasileiros (ETFs) disparavam mais de 6% nas bolsas europeias. Mas um ajuste depois não está descartado, diante da perspectiva de uma disputa acirrada e agressiva, e após os mercados locais terem fechado eufóricos na sexta-feira, esperando um desfecho em primeiro turno.

Na semana passada, o dólar caiu 4,81% ante o real e a Bovespa subiu 3,75% em meio ao fortalecimento de Bolsonaro nas pesquisas. No final da etapa eleitoral de ontem, Bolsonaro teve 46,4% dos votos, vencendo em 16 Estados e no Distrito Federal, e Haddad, 28,9%, com grande vantagem no Nordeste. Bolsonaro já tem o apoio das bancadas da bala, evangélica e ruralista no Congresso. Aliás, o candidato também conseguiu ampliar de forma significativa a bancada da bala, com a eleição de dezenas de deputados que carregam em seus nomes políticos suas patentes militares

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