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Delcídio do Amaral pede mais 15 dias de licença médica do Senado

Senador já estava licenciado e podia ficar afastado até dia 7 de março.Nova licença começa a contar no dia 8 tem validade até dia 22 deste mês.

O senador Delcídio do Amaral (suspenso do PT-MS) solicitou nesta sexta-feira (4) mais 15 dias de licença médica das atividades parlamentares no Senado. O pedido foi protocolado na Secretaria-Geral da Mesa do Senado e não precisa ser apreciado por senadores.

Esta é a segunda vez que Delcídio solicita licença médica. A primeira foi apresentada no dia 23 de fevereiro e contava a partir do dia 22. A licença expirava na próxima segunda-feira (7). A nova licença médica começará a contar no dia 8 de março com validade até o próximo dia 22.Delcídio estava preso preventivamente desde novembro de 2015 acusado de tentar atrapalhar as investigações da Operação Lava Jato. Na semana passada, o STF decidiu revogar a prisão do senador, que ficou quase três meses afastado do Senado.

Quando um senador solicita licença médica ele não precisa comparecer às sessões e às comissões deliberativas do Senado. Nesse período, o parlamentar não deixa de receber salários e benefícios.No novo pedido de licença se dá um dia após a revista “Istoɔ publicar uma reportagem divulgando que Delcídio do Amaral firmou acordo de delação premiada em troca de eventual redução de pena. No depoimento, segundo a revista, o senador diz que o ex-presidente Lula sabia do esquema de corrupção na Petrobras e que a presidente Dilma Rousseff nomeava ministros do Superior Tribunal de Justiça que votassem a favor de empreiteiros envolvidos no esquema de corrupção.

De acordo com a assessoria de imprensa do senador, Delcídio do Amaral solicitou nova licença médica porque está realizando bateria de exames médicos em São Paulo.Mais cedo, o senador pediu ao ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), para permanecer em São Paulo, onde está realizando exames, até o dia 22 de março. O ministro já havia autorizado Delcídio a permanecer na capital paulista até 7 de março, mas a defesa alegou que ainda há exames a serem realizados, principalmente em relação à diabete do parlamentar.

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