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Dirigentes regionais do PT e do PMDB acreditam que aliança para 2014 não é impossível

União dos dois partidos em Mato Grosso do Sul vem sendo defendida pelo vice-presidente Temer

Os dirigentes regionais do PT e PMDB não consideram impossível aliança para as eleições de 2014 como deseja o vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), segundo reportagem na edição desta terça-feira (17) do jornal Correio do Estado.

O esforço de Temer é superar as diferenças políticas para estender a Mato Grosso do Sul a coligação nacional dos dois partidos. Mas, ressaltaram a necessidade de contar com a aprovação das bases para fechar eventual acordo. O PT já definiu há muito tempo pela pré-candidatura do senador Delcídio do Amaral e o PMDB indicou, este mês, o nome do ex-prefeito de Campo Grande Nelsinho Trad Filho para a sucessão estadual. Um dos dois teria de abrir mão de concorrer ao governo.

O PT está determinado a entregar ao tradicional rival as vagas de vice-governador e senador para unir as forças, pela primeira vez no Estado, nas eleições de 2014. Antes de iniciar as negociações políticas, os líderes dos partidos terão de recorrer às bases. “Até porque quem vota é base, não adianta um ou outro definir”, comentou o presidente do Diretório Regional do PMDB e deputado estadual, Júnior Mochi.

Na mesma linha, argumentou o presidente regional do PT, Marcus Garcia. Para ele, essa conjuntura não pode ser definida pela cúpula do partido ou numa reunião em Brasília (DF), “tem que passar pela base, porque historicamente o PMDB e o PT são conhecidos como rivais no Estado”, ponderou

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