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Ex-ministro do STF é visto como o candidato que moralizará o País

Joaquim embaralha o jogo

Mesmo ainda não oficializada, a candidatura do ex-ministro do STF a presidente sacode as eleições: ele é visto como o candidato que moralizará o País

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PERFIL IDEAL Seu nome disparou nas pesquisas. Joaquim sintetiza o que o povo quer: um candidato ético (Crédito: Bruno Santos/ Folhapress)

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Em dezembro do ano passado, uma delegação de nove deputados do PSB foi conversar com o ex-presidente do STF Joaquim Barbosa, em seu escritório de advocacia no bairro do Jardim Paulista, em São Paulo. O articulador da reunião, o líder do PSB na Câmara, Júlio Delgado (MG), pediu a todos que chegassem uma hora antes e que se reunissem primeiro numa padaria próxima do escritório. “Olhem só, ele não é fácil”, advertiu Delgado. “É muito formal, fechado. Exige ser tratado como ministro. Vamos, então, com cuidado”. Para surpresa de todos, Barbosa recebeu-os com sorrisos. O deputado César Messias (AL) não se conteve: “Ministro, o Júlio Delgado fez todo mundo chegar uma hora antes, cheio de recomendações sobre como tratar o senhor”. Barbosa sorriu: “É porque ele é mineiro e desconfiado, como eu”. Risos gerais. O ex-ministro acabava de ser mordido pela mosca azul da política.

Se desde então ainda havia dúvidas em Joaquim Barbosa quanto ao projeto de disputar a Presidência, elas diminuíram significativamente com a pesquisa Datafolha, publicada no domingo 15. Posto pela primeira vez como alternativa, Barbosa oscila nas intenções de voto entre 8% e 10%. Ele já aparece em terceiro lugar, atrás apenas de Jair Bolsonaro (PSL), com 17%, e Marina Silva (Rede), com 15%. Tem mais intenções de votos do que Geraldo Alckmin (PSDB), que varia entre 6% e 8%.

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