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Frustrado: Preso há 78 dias, Puccinelli lamenta resultados do MDB em MS

Partido não elegeu governador, senador e deputado federal

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Divulgação

Um dia depois do primeiro turno das eleições, o ex-governador de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli (MDB), que está preso desde o dia 20 de julho, falou sobre o desempenho do MDB no Estado. O presidente municipal da legenda, Ulisses Rocha, disse ao Jornal Midiamax que o líder do partido está frustrado com o resultado das urnas.

O candidato do partido ao Governo, Junior Mochi, ficou em terceiro lugar na disputa, com 150.115 mil votos, o que representa 11,61% do total de votos válidos dos sul-mato-grossenses. Entre os senadores, nenhum da legenda ou coligação se elegeu, mesma situação entre os deputados federais.

Ulisses visitou André na tarde desta segunda-feira (8) e afirmou que o ex-governador está “frustrado com o desempenho do partido, ele falou que poderia ter sido melhor, poderia ter conseguido deputado federal, senador”, conta o presidente municipal da legenda.

Ainda de acordo com o presidente municipal, André se mostrou consciente da escolha da população, mas reafirmou não estar contente com o desempenho.

O MDB ainda não definiu apoio para o segundo turno da corrida eleitoral. O partido se reúne com siglas aliadas e deve anunciar o apoio nos próximos dias.

Liberdade

A defesa de André Puccinelli tenta conseguir liberdade do político desde que ele foi detido, em 20 de julho. Na semana passada, o STJ (Superior Tribunal de Justiça) negou, mais uma vez, liberdade ao ex-governador.

O novo pedido de habeas corpus foi ajuizado pela defesa de Puccinelli no dia 28 de setembro. Relatora do pedido, a ministra Laurita Vaz negou liberdade ao ex-governador nesta tarde. A íntegra da decisão em caráter liminar deve ser publicada no dia 8 de outubro.

Apesar da decisão da relatora, o julgamento do mérito do habeas corpus ainda deve ser julgado pela 6ª Turma, em data ainda a ser definida.

O ex-governador já teve outros dois pedidos de liberdade negados. O primeiro deles, em caráter liminar, foi julgado pelo ministro Humberto Martins, durante o recesso do STJ, no dia 27 de julho.

Já o mérito do habeas corpus, que também incluía aos advogados André Puccinelli Júnior, filho do ex-governador, e João Paulo Calves, ficou a cargo da ministra Maria Thereza Assis Moura. A defesa também já teve recurso negado no TRF3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região) e aguada julgamento de habeas corpus no STF (Supremo Tribunal Federal).

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