Publicado em 13/03/2018 às 13:14, Atualizado em 13/03/2018 às 17:15

Geraldo se irrita com indefinições para o Senado e critica cúpula do PSDB

Deputado federal cobra critérios na escolha dos pré-candidatos do partido

Redação, Conjur
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Divulgação

Egresso do MDB do ex-governador André Puccinelli, o deputado federal Geraldo Resende (PSDB) cobrou nesta segunda-feira regras claras da Executiva Estadual tucana para a escolha dos dois nomes que vão disputar o Senado da República na chapa majoritária encabeçada pelo governador Reinaldo Azambuja (PSDB).

“O partido precisa tratar essa questão com transparência e respeito aos pré-candidatos, definindo logo os critérios que serão empregados pela Executiva Estadual na escolha dos nomes”, enfatiza Geraldo Resende.

Em 17 de março de 2016, o deputado se abrigou no PSDB, aceitando o convite do senador Aécio Neves (PSDB-MG) e do governador Reinaldo Azambuja (PSDB) para fazer parte dos quadros da legenda.

Ele estava há nove anos no MDB e alegou à época que um dos motivos da sua saída, foi o não rompimento do partido com o governo da presidente Dilma Rousseff.

“Não é sensato que cada dia surja um nome novo para a vaga sem que aqueles que estão na legenda, como meu próprio nome, do secretário de Infraestrutura, Marcelo Migliori, e do secretário de Governo e Gestão Estratégica, Eduardo Riedel, sejamos ouvidos pela direção estadual”, completa.

Com duas vagas em disputa na eleição de 2018, a concorrência para vaga de candidato ao Senado Federal despertou interesses de postulantes dentro do ninho tucano em Mato Grosso do Sul.

“Eu entendo que cabe ao partido definir os nomes que vão ocupar essas duas vagas, mas, também, entendo que a cúpula tucana tem obrigação de tratar esses encaminhamentos com transparência”, analisa Geraldo Resende. “Essa incerteza em relação aos critérios do partido faz com que a cada dia novos nomes se apresentem como pré-candidatos do grupo mesmo sem estarem filiados ao PSDB ou fazerem parte do nosso grupo político, o que é ruim para todos”, conclui.

Geraldo lembrou que tem recebido apelos de prefeitos, empresários e lideranças sindicais para disputar uma cadeira no Senado Federal em outubro e que sempre tem deixado claro que essa decisão passa pelo comando do PSDB e, logicamente, pelo governador Reinaldo Azambuja.

“Ainda assim, quando a própria legenda tem três nomes interessados em duas vagas e não somos informados sobre os critérios que serão empregados pela Executiva Estadual para escolher esses nomes, acaba gerando dúvidas em toda militância do partido”, ressalta o deputado.

PESQUISAS

Outra cobrança do deputado federal Geraldo Resende diz respeito aos institutos que realizam pesquisas eleitorais de intenção de voto em Mato Grosso do Sul. “Os institutos estão errando em diversas frentes”, alerta Geraldo. “Uma hora não incluem nosso nome no disco que é apresentado na pesquisa estimulada e outra hora acabam incluindo os nomes dos três pré-candidatos do mesmo partido, o que acaba gerando uma realidade distorcida para o eleitor”, analisa Geraldo Resende.

O deputado também lembra que a maioria dos institutos também ignoram pré-candidaturas que já estão postas para o Senado Federal, como a dele própria, a do ruralista Chico Maia (Podemos) e a do superintendente estadual do Ibama, Dorival Betini (PR).

“Não é correto os institutos de pesquisa agirem dessa forma e defendo que o departamento jurídico da Executiva Estadual do PSDB bata às portas do TRE(Tribunal Regional Eleitoral) para cobrar a inclusão do nosso nome em todas as pesquisas que forem registradas junto à Justiça Eleitoral”, conclui Geraldo. Com informações da assessoria.