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Governadores planejam reformas próprias se ficarem de fora da Previdência

Proposta de reforma já aprovada em primeiro turno na Câmara dos Deputados manteve as administrações estaduais de fora das novas regras.

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Divulgação

Sem a certeza de que serão incluídos na reforma da Previdência, os governos estaduais já começam a estudar uma alternativa própria para resolver a questão da aposentadoria dos servidores públicos e, dessa forma, conseguir garantir a sustentabilidade das finanças públicas.

O governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), por exemplo, é defensor da inclusão de estados e municípios na proposta.

Hoje, estados como Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Rio de Janeiro já têm mais aposentados e pensionistas do que servidores na ativa, o que deixa evidente a necessidade de uma reforma. A relação é de 1,63 no RS, de 1,29 em MG e de 1,14 no RJ.

Neste ano, o déficit das aposentadorias dos regimes próprios dos estados vai alcançar R$ 144,6 bilhões, de acordo com cálculos do economista Paulo Tafner, pesquisador da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas). Em quatro anos – de 2015 ao final de 2019 –, estima-se que o rombo cresça 137%.

A reforma da Previdência aprovada já em primeiro turno na Câmara dos Deputados excluiu estados e municípios. Para resolver a situação dos governos estaduais, uma das alternativas apontadas pelos senadores é a de criar uma proposta paralela para incluir os governos municipais e estaduais.

A seguir, leia entrevista com secretários de Fazenda sobre a situação fiscal dos governos estaduais e as estratégias que podem ser adotadas caso os estados não sejam incluídos na reforma. Com informações do G1.

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