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Policiais desistem de protesto em frente casa de Marun em Campo Grande

Deputado é favorável à proposta

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Foi cancelado o protesto previsto para ocorrer em frente à residência do deputado Estadual Carlos Marun (PMDB), que era planejado por policiais civis, federais e agentes penitenciários. A categoria promoveu ato nesta manhã em frente à Assembleia Legislativa, e o plano, até então, era cercar o condomínio de alto padrão Damha, em Campo Grande, onde o parlamentar mora.

Nesta manhã, em torno de 500 trabalhadores participaram do ato, e a ideia era sair do Parque dos Poderes em direção ao condomínio, que fica a poucos quilômetros da Assembleia. Ao final do protesto, entretanto, policiais e agentes já haviam mudado o discurso e abandonado o plano.

Marun é favorável à proposta do governo do presidente Michel Temer, e irá presidir a comissão especial na Câmara para discutir as reformas trabalhistas. O projeto prevê, entre outras propostas, estabelecimento de idade mínima de 65 anos para os contribuintes reivindicarem aposentadorias, e elevação do prazo mínimo de contribuição, de 15 anos para 25 anos.

Max Dourado, diretor jurídico do Sinpol (Sindicato da Polícia Civil), explicou que o recuo da categoria é motivado pelas divergências de protesto com os professores, que estão acampados na entrada do condomínio desde às 11h30 de hoje. “Temos pontos divergentes com as demais categorias, então decidimos não ir em massa”, disse.

Segundo ele, representantes do sindicato dos policiais devem se juntar aos demais trabalhadores por volta das 18, para mostrar apoio. “Mas não iremos em massa, apenas representantes”.

Delegacias normalizadas

As delegacias voltaram a funcionar normalmente, após passar parte da manhã com equipe reduzida, em razão dos protestos trabalhistas. Na Delegacia de Pronto Atendimento da Rua Joaquim Murtinho, o tempo médio de espera é de 20 minutos.

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