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Projeto de Vaz, viabiliza acompanhamento psicossocial aos casos de violência doméstica contra mulheres durante pandemia

Em tempos normais, o lugar mais perigoso para mulheres e crianças é a própria casa.

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Divulgação

Em razão da pandemia do coronavírus, o número de feminicídio aumentou gradativamente em Mato Grosso do Sul, pensando nisso o deputado estadual Antonio Vaz (Republicanos), protocolou o Projeto de Lei 62/2020 que dispõe sobre a criação de prevenção e acolhimento aos casos de violência doméstica contra mulheres e crianças durante o estado de calamidade, decretado em razão do coronavírus.

Conforme as mídias locais, nos primeiros cinco dias de quarentena, de 20 a 25 de março, a Casa da Mulher Brasileira de Campo Grande, informou que, 43 boletins de ocorrências foram registrados. Isso, só na capital do Estado, sem falarmos a nível dos vários municípios adjacentes.

Em tempos normais, o lugar mais perigoso para mulheres e crianças é a própria casa. Segundo o Ministério da Saúde, a cada quatro minutos uma mulher é agredida por um homem em ambiente doméstico. Segundo relatório da ONU de 2017, mais da metade dos assassinatos de mulheres daquele ano foram cometidos por parentes ou pelos companheiros das vítimas.

Para Vaz, torna-se imprescindível a tomada urgente de medidas que possam auxiliar no combate mais efetivo ao provável aumento de demandas da população nesse sentido. “O Estado, institui programa de atenção às sobreviventes de violência doméstica em isolamento social ou quarentena, com o intuito de contatar por ligação telefônica e por WhatsApp todas as mulheres que informaram terem sofrido de violência doméstica nas delegacias especializadas de defesa da mulher”. Comentou o deputado.

“Objetivo é oferecer acompanhamento psicossocial, zelando pela manutenção da integridade física e psicológica das vítimas, o Estado também disponibilizará canal telefônico próprio, para contato institucional das mulheres com profissionais de psicologia, para que realizem atendimento e acompanhamento psicológico remoto, via telemedicina, com o intuito de incentivar o isolamento social voluntário, zelando pela qualidade da saúde mental dessas vítimas”. Afirma Vaz.

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