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PSDB age nos bastidores e articula candidatos para principais municípios

Deputados e ex-prefeitos são assediados por tucanos

Oficialmente, quando questionados sobre a eleição do ano que vem, tucanos preferem dizer que é muito cedo e que o foco é o Governo do Estado. Porém, nos bastidores, o partido se articula e muito para atrair lideranças e se fortalecer na disputa no ano que vem.

A articulação é intensa a ponto do partido já ter em vista candidatos para os maiores municípios de Mato Grosso do Sul, o que não acontecia em outros anos. Para isso, tucanos estão assediando ex-mandatários de outros partidos.

O ex-prefeito de Corumbá, Ruiter Cunha (PT), foi um dos primeiros a ser assediados. Ele foi convidado a ingressar no PSDB para enfrentar o compadre, Paulo Duarte (PT), que tentará a reeleição. O partido não teve candidato em Corumbá na última eleição e tenta se fortalecer agora que tem o governo nas mãos.

Depois de Ruiter, os tucanos investiram em Dourados. Aproveitando-se da crise do PMDB, Azambuja convidou o ex-deputado federal Marçal Filho (PMDB) a retornar ao PSDB. Ele também é cotado para disputar a prefeitura, contra o rival, Geraldo Resende (PMDB).

Confirmadas as transferências, o PSDB terá candidatos competitivos nas quatro maiores cidades de Mato Grosso do Sul, visto que já está bem articulado em Campo Grande e em Três Lagoas.

Na Capital é quase certa a candidatura da vice-governadora Rose Modesto, embora ela diga que não tem nada certo. Também corre por fora o secretário de Administração, Carlos Alberto de Assis. Já em Três Lagoas o partido investe no deputado Ângelo Guerreiro, favorito para o posto após ficar em segundo lugar na última eleição.  Na campanha para deputado ele foi disparado o mais votado no Município.

Os tucanos investem em prefeitáveis, mas também em quem tem mandato. É o caso do deputado federal Elizeu Dionízio (SD). Ele foi convidado por Azambuja para se filiar ao PSDB. Elizeu está no cargo graças a ajuda de Azambuja, que indicou o titular, Márcio Monteiro, para a secretaria de Fazenda do Estado. Com isso, o PSDB ficou sem representante do Estado na Câmara Federal. 

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