Zeca e Vander querem recuperar áreas produtivos no maior assentamento de MS

Criado há 15 anos para ser um modelo da reforma agrária no país, o assentamento Itamarati, localizado no município de Ponta Porã, sofre com a falta de recursos para ampliar a capacidade de produção das mais de 1 mil famílias que moram e trabalham no local.

Os deputado federais Zeca do PT e Vander Loubet (PT) se encontraram com o ministro Blairo Maggi, do Mappa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) na tentativa de obter da União R$ 7,9 milhões para reformar e ampliar os silos, armazéns e a unidade de beneficiamento de sementes, que estão sob concessão das cooperativas dos Agricultores Familiares da Itamarati (Cooperafi) e da Agroindustrial Ceres (Coopaceres).

"Essas estruturas estão ultrapassadas e precisam ser modernizadas para que haja uma maior eficácia, redução de custos e aumento da produtividade, com isso aumentar a renda das famílias assentadas", frisou Zeca. Segundo ele, as duas cooperativas mantém hoje suas estruturas com parcerias com o poder público e parceiros comerciais privados.

os petistas apresentaram três projetos ao Mapa, e convidaram Maggi para conhecer pessoalmente o assentamento em Mato Grsso do Sul.

“Os assentados da Itamarati já mostraram que possuem grande capacidade, por isso é importante auxiliarmos a comunidade na questão da infraestrutura de produção", destacou Vander.

Um dos projetos apresentados visa ampliação da Canjiqueira e da Empacotadora, a implantação de uma fábrica de ração e a reforma de dez silos e outros quatro armazéns, com um custo total estimado de R$ 3,2 milhões, praticamente o mesmo montante para modernização da Unidade de Beneficiamento de Sementes da Coopaceres, que poderá beneficiar até seis toneladas de sementes por hora, operando em até três turnos.

Os deputados ainda apresentaram um projeto ao ministro, com valor orçado de R$ 1,4 milhão, para reforma dos silos e unidade armazenamento da Coopaceres. Segundo os parlamentares, a estrutura atual dos silos e armazéns gera uma capacidade máxima de armazenamento de 200 mil sacas de grãos, devida suas condições físicas e estruturais. Se aprovado, os projetos apresentados podem ampliar está capacidade para até 500 mil sacas de soja e 250 mil sacas de milho.