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10 sinais de que você pode estar sofrendo um AVC (Derrame)

Foram-se os tempos em que a ideia de que acidente vascular cerebral (AVC), conhecido popularmente por derrame, só acontecia em pessoas idosas

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Divulgação

Hipertensão é o maior fator de risco para sofrer um AVC, seguido de fatores ligados ao estilo de vida; saiba os sintomas

Foram-se os tempos em que a ideia de que acidente vascular cerebral (AVC), conhecido popularmente por derrame, só acontecia em pessoas idosas. Cada vez mais, jovens e adultos sofrem com esse problema que, em alguns casos, poderia ser evitado na adoção de um bom estilo de vida.

Hipertensão descontrolada, por exemplo, fragiliza as artérias do cérebro e podem levar a um AVC . Sedentarismo, ingestão de comidas gordurosas que levam à obesidade e o cigarro são vilões de quem quer se manter saudável por anos a fio.

Conheça os sintomas do AVC e procure se proteger adotando um bom estilo de vida:

Fraqueza facial: dificuldade para sorrir ou um canto da boca ou olhos está com aparência caída. Dificuldade para falar e entender: problemas para articular as palavras; às vezes as pessoas ao redor não conseguem entender claramente o que a outra está falando.Fraqueza nas pernas, de um lado do corpo.Perda de visão: visão turva ou dupla, especialmente se for em um olho só. Dificuldade para caminhar. Dificuldade para mover os braços.Tontura e desequilíbrio. Tombos sem explicação. Dor de cabeça forte e que não passa.Dificuldade para engolir. A doença é comum,  a cada 5 segundos alguém tem um AVC. “Essa é a segunda causa de morte e a primeira de incapacidade no mundo”, informa ele.

Estima-se que 16 milhões de pessoas no mundo todo são atingidas a cada ano. Dessas, seis milhões morrem. Com base nesse dado, a Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda a adoção de medidas urgentes para a prevenção e tratamento da doença. Para isso, é importante entender melhor como o corpo reage ao ocorrer o derrame e quais são as consequências que essa reação traz ao sistema nervoso.

O que é?

O AVC nada mais é do que um deficit neurológico que atinge o sistema nervoso e a circulação cerebral, provocando redução do oxigênio nas células dessa área, capaz de causar até a morte delas.

“De fato, a melhor denominação é ‘acidente vascular encefálico’, termo que abrange outras estruturas do sistema nervoso central que se encontram dentro da caixa craniana”, esclarece o neurologista pesquisador em Neurofisiologia da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) Daniel de Souza e Silva

Acidente Vascular Isquêmico – ocorre quando há a obstrução brusca de uma ou mais artérias por embolia, ateromas ou trombose, fazendo que uma determinada área do cérebro fique sem circulação sanguínea em seu território vascular. Divido em dois tipos, o derrame é classificado em isquêmico e hemorrágico . Entenda o que cada um significa:

Esse tipo é mais comum em idosos, principalmente que tenham diabetes, colesterol alto, hipertensão arterial, problemas vasculares e que fumam. É o mais popular, e atinge 80% das vítimas de acidentes vasculares.

Nesses casos, os sintomas costumam ser de perda repentina da força muscular e da visão, sentir dormência no rosto e membros, dificuldade para falar, tonturas, formigamento em um dos lados do corpo e alteração de memória.

Acidente Vascular Hemorrágico – é quando há um sangramento local por causa do rompimento de uma artéria ou vaso sanguíneo por conta da hipertensão arterial, traumatismos ou problemas na coagulação no sangue.

Menos comum, atinge 20% das vítimas do derrame e acontece também em pessoas mais jovens e a evolução é mais grave, capaz de trazer maiores complicações.

As características que podem definir esse ataque são dor de cabeça repentina, aumento da pressão intracraniana, edema cerebral, náuseas e vômitos, déficits neurológicos semelhantes aos provocados pelo tipo isquêmico.

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