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André Marinho diz que Jovem Pan quis fidelizar público bolsonarista

Comentarista deixou o "Pânico" na quarta-feira, uma semana depois da discussão com Jair Bolsonaro.

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Divulgação

André Marinho explicou nesta quinta-feira, em um vídeo publicado no YouTube, sua decisão de deixar o “Pânico” e a Jovem Pan. O comediante disse que a rádio decidiu fidelizar a audiência bolsonarista e que o humorístico, liderado por Emílio Surita, ganhou contornos políticos, conforme publicou o site o Antagonista.

“Em 2020 a rádio fez uma decisão mercadológica de fidelizar esse público bolsonarista, propagar as teses simpáticas ao atual governo, estabelecer uma linha editorial que fosse mais adesista, mais governista. E, diante desse quadro, eu tinha duas opções: ou ficava em casa, chupando o dedo, na minha zona de conforto, ou ia ao encontro desse desafio [para] tentar ser uma voz de equilíbrio nesse ambiente”, disse.

“O programa em si ganhou um contorno muito politizado, começando a receber principalmente convidados simpáticos ao governo. E eu me vi numa posição de estabelecer o contraponto, de tentar trazer equilíbrio ao debate”, enfatizou.

No “Pânico” desta quinta-feira, Emílio Surita disse que só tem coisas boas para falar de André Marinho e que ele ainda tem lugar no programa.

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