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Como saber se o recém-nascido está mamando o suficiente

Tais dúvidas existem porque muitas pessoas ignoram que o choro é uma das poucas formas de comunicação que o bebê

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Istockphoto

Uma das inquietações mais frequentes com a chegada do bebê é a dificuldade em saber se ele está mamando o suficiente, está bem alimentado e se o choro e as idas constantes ao seio são sinais de fome.

Tais dúvidas existem porque muitas pessoas ignoram que o choro é uma das poucas formas de comunicação que o bebê possui e que acontece por diversos motivos além da fome. Assim como estar ao peito sendo amamentado também supre diversas necessidades daquele bebê, muito além de nutrir. Por isso, é preciso observar outros sinais que indiquem que estão saciados, a fim de descartar a fome como motivo do choro, por exemplo.

Recém-nascidos dormem logo após uma boa mamada. Notamos que eles afastam a cabeça do mamilo, largam o peito espontaneamente e adormecem. É nítido como se mostram mais relaxados, bem diferente da agitação do começo .

A observação das fezes e urina pode fornecer um parâmetro mais objetivo para evidenciar se o bebê está mamando o suficiente.

Em geral, na primeira semana de vida, espera-se a presença diária de fezes (possivelmente após cada mamada) cujo aspecto deve evoluir de um tom escuro e textura pegajosa (mecônio) para um esverdeado pastoso até atingir uma cor mostarda, semi-líquida ou pastosa, granulosa e sem odor forte.

O volume de urina vai aumentando com o passar dos dias e o estabelecimento da amamentação. Com uma semana de vida, espera-se pelo menos seis fraldas de xixi molhadas ao longo do dia.

Por fim, avaliar as medidas do bebê é fundamental! Sabemos que é considerado normal uma o redução em torno de 5-10% em relação ao peso de nascimento até o terceiro dia de vida. A partir daí, espera-se que o bebê recupere o peso de nascido em até 15 dias.

Se o bebê não apresenta estes sinais, vale a visita a um banco de leite ou a um profissional especializado em aleitamento para checar que manejo devemos ter para fazer a amamentação fluir melhor. Muitos desses casos são resultado de um início incorreto: primeira mamada tardia, interferência de chupetas, horários rígidos (ausência de livre demanda), falta de apoio e informação à mãe. Contudo, outras hipóteses precisam ser descartadas e só um profissional capacitado poderá avaliar e fornecer ajuda.

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