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Dicas para os diabéticos aproveitarem bem o Carnaval

Hipoglicemia está entre os perigos

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Divulgação

Samba, suor e cerveja. Mas e a glicemia dos diabéticos? Durante a maior festa popular do Brasil, alguns cuidados são muito importantes para o folião diabético. Por isso, a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia Regional São Paulo, SBEM-SP, preparou algumas dicas:

Siga o bloco, mas monitore sua glicemia – diabéticos que precisam fazer monitorização constante não podem se esquecer de levar o glicosímetro na avenida. “Entre 4 e 5 da manhã o corpo produz uma onda de hormônios com liberação de glicose, é como um carregamento de energia para as atividades do dia. Para o folião diabético que pulou o Carnaval a noite toda, pode haver um risco de hiperglicemia”, alerta Dr. Marcio Krakauer, diretor da SBEM-SP.

Proteja seu pé – o pé do diabético precisa de cuidado constante, pois a glicemia mal controlada pode causar danos aos nervos, levando à insensibilidade. Uma simples bolha pode virar uma infecção grave. Dê intervalos para descansar os pés do samba e aproveite para verificar possíveis machucados, calos.

Cuide da higiene na hora de aplicar a insulina. Para quem utiliza insulinas e está na folia, cuidado com a assepsia antes de injetá-la. Seja com seringas ou canetas de aplicação, escolha um local seguro e limpo para o procedimento. E lembre-se de que a insulina deve estar protegida em temperatura ambiente.

Cuidado com a hipoglicemia – sambar demais e comer de menos pode causar diminuição das taxas de glicose. A hipoglicemia pode levar à parda de consciência e até crises convulsivas. Siga as orientações do seu médico e fique atento aos sinais.

O Dr. Marcio Krakauer está à disposição para conceder entrevistas sobre o diabetes, tecnologias aplicadas ao diabetes e suas complicações.

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