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Em Sidrolândia 4 em cada 10 pais não levaram suas crianças menores de 5 anos para vacinar contra a Influenza

Se encerra nesta sexta-feira(22) a Campanha de Vacinação contra a Influenza

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O mito de que  a “vacina provoca a doença” e o fator mais relevante para o baixo comparecimento para combater a gravidade da doença e a necessidade de sua prevenção.

Encerra nesta sexta-feira (22) a Campanha de Vacinação contra a Influenza. Nem mesmo as duas prorrogações promovidas pelo Ministério da Saúde, em virtude da verificação de baixos índices de cobertura, foram capazes de conscientizar principalmente as pessoas inseridas nos chamados grupos prioritários, para a gravidade da doença e a necessidade de sua prevenção.

Infelizmente Sidrolândia, a exemplo do ocorrido a nível nacional também apresenta dados preocupantes de baixo comparecimento para a imunização contra a Influenza nos grupos prioritários, visto que nos demais a imunização superou as expectativas, ficando acima das metas estabelecidas.

Um exemplo são os trabalhadores do sistema de saúde do município, que convivem diariamente com problemas causados pela “gripe”, sabem da importância da imunização e refutam o mito de que a “vacina provoca a doença”.

Esse mito talvez seja o fator primordial para a baixa procura por parte dos grupos prioritários, principalmente de crianças de 6 meses a 4 anos, onde o responsável pelo encaminhamento é um adulto que, na maioria dos casos, mal informado ou desinformado pelas redes sociais, acaba não levando a criança para que receba a proteção a que tem direito.

Nos casos em que a pessoa é vacinada e após passa apresentar sintomas da gripe, muitas vezes não se trata do vírus Influenza A (H1N1); Influenza A (H3N2) ou Influenza B, ou, em raros casos, a pessoa já estava infectada quando recebeu a dose da vacina. Como a detecção de anticorpos protetores se dá entre 2 a 3 semanas após a vacinação, existe essa janela para que pessoas possam desenvolver a gripe, deixando margem para que surjam os comentários de que a vacina possa causar a doença. É por prever essa janela que os órgãos de saúde iniciam os programas e campanhas de vacinação antes das mudanças climáticas, que irão proporcionar a circulação do vírus e baixar a resistência da população, mas infelizmente o brasileiro, como sempre, deixa tudo para a “última hora”, colocando em dúvida o sistema de prevenção e sua vida em risco.

A Influenza é muito agressiva e já tem confirmados 374 óbitos pelo país a fora, dados levantados somente até o começo desse mês, sendo que hoje começou a estação de inverno, período mais intenso da ação de vírus que provocam doenças respiratórias.

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