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Especialista ensina o que comer à noite para potencializar a perda de peso

Expert ressalta que "inquietação mental" pode desencadear distúrbios alimentares, sobretudo no período noturno

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Divulgação

Desde o início da quarentena causada pela pandemia de coronavírus no Brasil, em março deste ano, os quadros de ansiedade saltaram de 8,7% para 14,9% entre a população brasileira. O dado foi obtido por meio de um estudo feito pelo Instituto de Psicologia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), em maio.

A especialista em emagrecimento Edivana Poltronieri explica que são necessários cuidados com a saúde para que a inquietação mental não cause outros distúrbios, como a compulsão por comida, principalmente à noite.

De acordo com a profissional, ao perceber o aumento do consumo de alimentos, deve-se notar se a fome é fisiológica ou emocional.

“A fome fisiológica acaba logo após a refeição. Já a emocional, por sua vez, é ligada a sentimentos provocados pelo excesso de ansiedade e estresse”, explica.

A vontade de repetir o jantar, comer sobremesas em grandes quantidades ou pedir comida por aplicativo é mais comum no período noturno, quando aparece a ansiedade relacionada às preocupações e dilemas do dia seguinte.

A expert, então, listou dicas práticas e efetivas a fim de contornar o problema. Confira!

Monte uma rotina alimentar

Separar um dia apenas para preparar todas as refeições da semana é um dos métodos para manter o controle da rotina alimentar. “A minha sugestão é aproveitar marmitas pequenas para preparar porções menores, especialmente para o momento da janta. Sempre que possível, indico uma alimentação balanceada ao longo do dia para diminuir a fome à noite”, explica Poltronieri.

Abasteça a casa com alimentos saudáveis

Na programação de consumo, o ideal é incluir alimentos considerados saudáveis, como frutas e demais vegetais. Além disso, evitar a compra de alimentos prejudiciais à saúde é uma estratégia para os momentos que a vontade de beliscar entre uma atividade e outra surgir, sobretudo para quem está em home office.

“Alimentos industrializados e nada nutritivos parecem ser mais práticos e baratos, mas são inimigos do organismo, como salgadinhos, doces, refrigerantes. O termômetro para saber se está comprando corretamente é, ao abrir o armário ou a geladeira, ter o menor número de alimentos embalados possível. Isso é sinal de que frutas, legumes, proteínas, cereais e leguminosas estão ganhando mais espaço na despensa”, ensina.

Faça ajustes no jantar

Uma noite bem dormida é tão importante para a saúde e o desenvolvimento diurno quanto uma rotina regular de exercícios físicos e alimentação balanceada. Portanto, evite o consumo de alimentos que podem prejudicar a noite de sono, como o excesso de carboidrato.

Em vez disso, escolha pratos mais leves com leguminosas, proteína, pouco carboidrato e vegetais, sempre em porções menores. Troque cortes gordurosos por carnes magras e veja a diferença em seu bem-estar.

Tire o foco da comida

Por fim, esqueça a comida. “A fome emocional está relacionada com gatilhos, como extrema tristeza ou felicidade. Nesse caso, tente fazer outras atividades, principalmente no momento em que esses sentimentos costumam ser mais aflorados, como ver uma série, ler, escrever, pintar. Procure alternativas que também vão dar prazer para substituir a vontade de comer”, finaliza Poltronieri.

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