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Estudo revela que engravidar na adolescência é opção e não descuido em muitos casos

O que leva uma adolescente a querer engravidar? Um estudo feito em São Paulo com jovens que engravidaram surpreendeu até os pesquisadores: grande parte delas planejaram a gestação, ou seja, queriam engravidar.

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O que leva uma adolescente a querer engravidar? Um estudo feito em São Paulo com jovens que engravidaram surpreendeu até os pesquisadores: grande parte das adolescentes planejaram a gestação, ou seja, queriam engravidar.

Mas e quem não quer filhos? O que deve fazer? No Bem Estar desta quarta-feira, 29 de novembro, os ginecologistas Dr. José Bento e a Dra. Flávia Fairbanks explicam quais são as opções de métodos contraceptivos.

Os métodos anticoncepcionais são divididos entre hormonais e não-hormonais. Os hormonais são: pílula anticoncepcional, anel vaginal, injeção, DIU hormonal, adesivo e implante hormonal. Não-hormonais: camisinha, DIU de cobre, diafragma, tabelinha, coito interrompido, gel espermicida, muco cervical e métodos cirúrgicos definitivos (laqueadura, vasectomia).

Segundo a Dra. Flávia, todos esses métodos têm demandas específicas, mas o método mais usado no mundo todo até hoje é a pílula anticoncepcional por via oral. Em contrapartida, cada vez mais os casais buscam métodos com o menor número de efeitos colaterais possíveis. Mesmo assim, sabemos que todos, em maior ou menor grau, podem ter algum efeito colateral.

A pílula tem um índice de falha muito baixo, de 0,1%, mas quando tomada de maneira correta. O que acontece é que muitas pessoas esquecem, especialmente as mulheres jovens e adolescentes. Segundo Dr. José Bento, uma pesquisa americana mostrou que mais de 50% das mulheres esquecem pelo menos uma pílula na cartela.

Por conta disso, cresce a busca entre essas jovens por métodos contraceptivos de longa duração para evitar a gravidez indesejada. Os LARCs, sigla em inglês para Long-Acting Reversible Contraception, mais utilizados são o DIU e o implante hormonal.

Implante hormonal X chip - O implante hormonal tem a forma de um bastonete e é colocado embaixo da pele na região do braço. Ele possui uma substância que libera progesterona continuamente. O implante pode ficar por três anos e custa entre R$ 1.500 e R$ 2.000, mais ou menos, o mesmo preço do DIU. O problema é que pode dar escapes.

O chip também é um implante subcutâneo, mas tem um hormônio diferente. O gestrinona é um hormônio feminino que imita a testosterona e deixa as mulheres mais musculosas. Ele é bem mais caro que o implante, pode custar R$ 8.000.

DIU cobre X DIU hormonal - O DIU de cobre pode durar até 10 anos. Ele libera uma pequena quantidade de cobre no útero, o que impede que os espermatozoides fertilizem os óvulos. Já o DIU hormonal libera progestina no útero também para impedir a fertilização. É contraindicado para pessoas que têm infecções de repetição e/ou malformação uterina.

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