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Idosa de Corumbá é 2ª morte pelo vírus H3N2 da gripe

Primeiro óbito ocorreu no dia 21 de dezembro, mas foi confirmado apenas hoje pelas autoridades em saúde

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Divulgação

Morreu ontem(28) a segunda vítima do vírus H3N2 da Influenza A em Mato Grosso do Sul. 

Trata-se de uma idosa de 76 anos de Corumbá. A primeira é de Campo Grande e foi um rapaz de 21 anos de idade, cujo falecimento ocorreu no dia 21 de dezembro.

Comunicado geral da SES (Secretaria de Estado de Saúde), através do coronel bombeiro, Marcello Fraiha, assessor militar da secretaria, é de que a senhora deu entrada no tratamento intensivo da Santa Casa de Corumbá no dia 20 de dezembro e acabou falecendo esta tarde.

Conforme a Secretaria Municipal de Saúde de Corumbá, que confirmou o óbito, a idosa tinha desnutrição como comorbidade e apresentou os primeiros sintomas em 17 de dezembro. A confirmação para H3N2 ocorreu em 21 de dezembro. No período, ela ficou internada em leito de UTI (Unidade de Terapia Intensiva). Não há informação se ela foi vacinada na campanha deste ano.

"Não há necessidade de entrar em pânico, devido nós estarmos observando nossa série histórica de casos de Influenza no Estado, desde o ano de 2009. Em 2016 nós chegamos a registrar até  116 óbitos aqui no Estado. Porém neste ano tivemos apenas dois. Mas pedimos à população que tome os mesmos cuidados usados contra a covid", ressalta o coronel em vídeo.

O coronel reforça a necessidade de adoção das mesmas medidas tomadas contra covid-19 para a prevenção da gripe e outros vírus respiratórios. Até o último dia 20 de dezembro, Mato Grosso do Sul não havia registrado nenhuma morte por gripe. Já há 44 casos de gripe H3N2 identificados no Estado.

A vacina contra gripe aplicada este ano em grupos específicos no Brasil não protege contra a variante Darwin da cepa H3N2 da Influenza A, mas já reduz o risco. Doses do imunizante capaz de conter a nova variante chegam em março, conforme calendário do Ministério da Saúde.

Nenhum sequenciamento genético foi feito até agora em amostras de H3N2 de Mato Grosso do Sul para identificar se as mortes e casos - 44 até agora - foram causados pela variante Darwin.

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