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Meninas que tiveram pernas paralisadas após tomarem vacina contra HPV continuam internadas em SP

Três adolescentes reclamam de tremedeira, fortes dores de cabeça e falta de sensibilidade

Três adolescentes que passaram mal após terem sido vacinadas contra o HPV continuavam internadas em hospital de Bertioga, litoral de São Paulo, nesta segunda-feira (8).

De acordo com a mãe de Natália, de 13 anos de idade, a adolescente está paralisada da cintura para baixo. A menina foi levada ao hospital, após tomar a vacina, teve alta, mas precisou retornar ao local.

Natalia e as outras duas meninas, que estão internadas, ambas de 12 anos de idade, sentem os mesmos sintomas: tremedeira, fortes dores de cabeça e falta de sensibilidade nas pernas.

Segundo hospital, elas passaram por testes com agulhas para medir a sensibilidade das pernas.

A Secretaria de Saúde de São Paulo informou que a reação é algo raro e pontual e não vai trocar o lote.

Vacinação contra HPV

A vacina contra o HPV (papiloma vírus humano) faz parte do calendário nacional de imunizações e, atualmente, está disponível gratuitamente apenas para meninas entre 11 e 13 anos. A segunda dose da vacina começou a ser aplicada no dia 1º deste mês.  A vacinação será feita nos postos de saúde e em escolas públicas e particulares que mostrarem interesse em imunizar suas alunas. A primeira dose foi aplicada em março deste ano.

O vírus do HPV é transmitido por meio do contato sexual e responsável pela quase totalidade dos casos de câncer de colo do útero. Segundo o Inca (Instituto Nacional do Câncer), esse é o segundo tumor mais frequente na população feminina, atrás do câncer de mama, e a segunda causa de morte de mulheres por câncer no Brasil.

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