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Nove morrem nos EUA por câncer relacionado ao uso de silicone nos seios

FDA relata mais de 300 casos de doença rara, que tem tratamento

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Divulgação

Nove pessoas morreram em decorrência de um câncer extremamente raro chamado de LACG (linfoma anaplástico de células grandes) segundo relatou a FDA (Food and Drug Administration), órgão do governo dos Estados Unidos responsável por regulamentar alimentos e medicamentos no país. A doença foi associada às próteses de silicone, presente em todas as vítimas. Houve registro também de 359 casos da doença, entre 2016 e o dia 1º de fevereiro deste ano.

A agência não confirmou que os implantes são os causadores do câncer, mas admitiu que as mulheres que possuem a prótese tem mais risco de ter a doença: "Todas as informações que temos até o momento sugere que as mulheres com implantes mamários têm um risco muito baixo de desenvolver LACG , mas essa chance está aumentado em comparação com as mulheres que não têm".

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De acordo a FDA, a doença se desenvolve no tecido cicatrizado que se forma ao redor da prótese e tem tratamento, na maioria dos casos. Segundo observação preliminar, o câncer parece estar mais associado as próteses com texturas.

Geralmente, a LACG só é descoberta após o aparecimento dos sintomas como dor, inchaço, acúmulo de líquidos. A doença afeta as células do sistema imunológico. O tumor pode se apresentar na pele ou nos gânglios linfáticos e não pode ser considerado um tipo de câncer de mama.

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