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Paraguai estima entre 1.000 e 2.000 casos de zika na fronteira com Brasil

As autoridades sanitárias estão monitorando cerca de 150 mulheres grávidas na região

O Paraguai estima que existem entre 1.000 e 2.000 casos prováveis de zika vírus na região de fronteira com o Brasil, onde a circulação do vírus foi detectada nas últimas semanas, informou o Ministério da Saúde paraguaio.As autoridades sanitárias estão monitorando cerca de 150 mulheres grávidas na região localizada a cerca de 500 quilômetros ao norte da capital Assunção, por conta da probabilidade de que apareçam casos de microcefalia em bebês cujas mães foram infectadas pelo vírus no Brasil.Começamos a detectar o Zika em Pedro Juan (Caballero) em novembro. Estamos observando um aumento dos casos. Com essa informação, temos que esperar os primeiros casos de microcefalia provavelmente no mês de março, disse à Reuters a diretora do Ministério da Saúde, Agueda Cabello.Estamos fazendo o acompanhamento ecográfico das grávidas para detectar de forma prematura se há microcefalia. Até o momento não detectamos, como também não detectamos casos de Guillain-Barré, acrescentou, se referindo a um tipo de paralisia.O Paraguai está em alerta epidemiológico por conta da circulação da dengue - presente no país há mais de uma década - da chikungunya e do Zika, que são transmitidos pelo mosquito Aedes aegypti. O ministério afirma ter confirmado seis casos de Zika em laboratório.As fortes chuvas provocadas pelo fenômeno climático El Niño multiplicaram os criadouros do mosquito vetor, que se reproduz na água parada, o que aumentou o rico de contágio.

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