Buscar

Quando um futebolzinho “de boa”, resulta em uma fratura e duas cirurgias

Tinha tudo para ser um dia agradável, mas acabou foi em pesadelo para o supervisor de operações.

Cb image default
Divulgação

Aquele tinha tudo para ser mais um domingo tranquilo com os colegas da empresa. Aquele churrasquinho, uma ‘peladinha’ de leve para se confraternizar com os colegas. Tinha tudo para ser um dia agradável, mas acabou foi em pesadelo para o supervisor de operações, Daniel Lourenço, 38 anos. Recém chegado a Campo Grande, vindo do interior de São Paulo, ele acabou tomando um grande susto quando o colega caiu sobre seu tornozelo direito com o joelho. Resultado: uma fratura no tornozelo que o levou imediatamente a mesa de cirurgia do especialista Caio Augustus.

A foto encaminhada por Daniel fala por si. A torção ocorreu em um ângulo de quase noventa graus e a dor, segundo ele, foi de matar. “Tive a graça de cair nas mãos do doutor Caio”, lembrou.

Segundo relata o paciente, primeiro foi feita uma cirurgia para alinhar os ossos e ele ficou cinco dias aguardando desinchar o pé. Depois desse período, uma nova cirurgia foi feita. Desta vez para colocar uma placa, um parafuso e um pino.

“Essa é a famosa emergência”, afirma o médico. Quando alguma atitude precisa ser tomada de imediato.

Durante todo o período de recuperação, Daniel esteve na casa de familiares em São José do Rio Preto (SP). Foram dois meses sem tocar o chão com o pé. Depois desse período, ele deu início ao processo de fisioterapia e reforço muscular. Além disso, orientado por um amigo médico, começou um tratamento à base de hormônio, tudo com o acompanhamento do especialista que o atendeu em Campo Grande.

Após esse período, ganhando força e movimento, Daniel diz estar bem. “Apenas sofrendo muito com o frio que me trouxe a dor”. Sobre os campos de futebol, o ex-atleta de fim de semana diz que não quer mais saber. “O susto foi grande”, brincou.

De acordo com o médico Caio Augustus, o ideal para as recuperações em casos de fratura no tornozelo, diferente de quando há apenas a torção, é ficar seis meses sem pisar no chão no pós operatório. “A fisioterapia também é muito importante na reabilitação, tanto quanto a cirurgia”, explica. Sendo assim, toda atividade física deve ser feita com a supervisão de um profissional da área da educação física. No caso dos “jogadores de fim de semana”, cuidado redobrado com as “divididas”.

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site.