A Secretaria de Saúde de Corumbá, a 444 quilômetros de Campo Grande, aguarda o resultado do exame que vai apontar se a causa da morte de Oderlei Ribeiro dos Santos, de 37 anos, foi a Influenza A H1N1.
De acordo com o site Diário Corumbaense, Oderlei morreu na segunda-feira (1º), no Centro de Tratamento Intensivo do Hospital corumbaense. Dias antes, ele havia procurado atendimento médico no Pronto-Socorro e na UPA (Unidade de Pronto Atendimento), mas foi medicado e liberado. Com a piora do quadro clínico, Oderlei foi internado no domingo (31) e acabou morrendo um dia depois.
Corumbá já confirmou uma morte e 14 notificações de influenza, num total de 15 notificações em todo o Estado. O primeiro boletim epidemiológico da doença, considerando os três tipos de vírus de maior circulação (Influenza A H1N1, Influenza A H3N2 e Influenza B) foi divulgado na terça-feira (2), pela SES (Secretaria Estadual de Saúde).
Conforme o boletim, além de Corumbá, houve uma notificação em Campo Grande de Influenza A H1N1, porém ainda não há confirmação. No ano passado, cinco mortes por Influenza A H1N1 e dois por Influenza B.
A gripe é uma doença respiratória causada pelo vírus influenza que provoca febre, tosse, dor de garganta, dores no corpo e mal estar. O maior gravidade da infecção pelo vírus influenza são as complicações como pneumonias, dificuldades respiratórias que podem levar à internação e até mesmo ao óbito. O tratamento pode ser prescrito tanto por médicos do SUS (Sistema Único de Saúde) como particulares.
Morte
O policial militar aposentado, Ismar Mosciaro Gomes, de 53 anos, morreu por conta de H1N1, no dia 18 de janeiro, também em Corumbá. De acordo com familiares, ele estava com os sintomas desde o dia 10.
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