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Se Anvisa aprovar e à espera de 30 mil doses, Campo Grande inicia vacinação às 10h de quarta

Profissionais de saúde da linha de frente e idosos acima de 75 anos serão os primeiros; Guanandizão e Parque Ayrton Senna podem ser polos

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Divulgação

Com a expectativa de que a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) libere as vacinas para Covid-19 da AstraZeneca/Oxford e da CoronaVac para uso emergencial no próximo domingo, Campo Grande planeja iniciar a vacinação a partir das 10h de quarta-feira (20).

A informação foi repassada na manhã desta sexta-feira (15) pelo secretário municipal de saúde de Campo Grande, José Mauro, durante inauguração da unidade de saúde no Bairro Aero Rancho. Ele acredita que o município deve receber de 30 mil a 40 mil doses da vacina. Em janeiro, o Ministério da Saúde distribuirá 8 milhões de doses pelo país, sendo 6 milhões da CoronaVac e 2 milhões da AstraZeneca. O número sobe para 30 milhões em fevereiro e 80 milhões em março.

O município já está com a estratégia de vacinação praticamente definida, mas ainda faltam algumas informações para determinar como será feita a vacinação num primeiro momento. A expectativa é de que, com a aprovação no domingo, um edital seja publicado na segunda-feira (18) com a quantidade de doses que serão enviadas para cada cidade.

A logística também vai depender da definição, por parte do governo federal, do público prioritário. “Por exemplo, se for somente profissionais de saúde da linha de frente, já temos uma lista desses profissionais e a vacinação será feita nas próprias unidades que eles atuam. Se for em todos os profissionais da saúde, já muda toda a logística da vacinação”, explicou o secretário.

Além desse grupo, num primeiro momento, idosos acima de 75 anos e indígenas em aldeias isoladas devem receber a vacinação também.

Estrutura para vacinação em Campo Grande

A vice-prefeita, Adriana Lopes (PEN), informou que Campo Grande está preparada para iniciar a vacinação e que o município aguarda a liberação da Anvisa para definir sobre como será feita. “Estamos no escuro, pois são 8 milhões de doses [para todo o país] e não sabemos quantas vão chegar e nem qual o grupo prioritário”, declarou.

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