A SES (Secretaria Estadual de Saúde) descartou a suspeita de ebola no médico veterinário que chegou dos Estados Unidos e precisou ser internado no Hospital Adventista do Pênfigo de Campo Grande, na última semana.
Agora, os médicos trabalham com a hipótese de febre maculosa, doença transmitida pelo carrapato estrela (amblyoma), muito comum em solo americano.
De acordo com a assessoria de imprensa da SES, esse ainda não comprovado e novo diagnóstico foi feito com base nos sintomas apresentados pelo internado: febre alta, dores fortes na cabeça, dor no corpo, calafrios e edema nos olhos.
A SES reforça que há um período de incubação da bactéria rickettsia rickettsii, que pode chegar a cinco dias. Por isso, o diagnóstico de febre maculosa ainda não foi confirmado pelos médicos, devendo ser divulgado até o fim desta semana.
Os médicos suspeitam que o veterinário tenha contraído a doença por meio do contato com animais, já que isso é uma atividade inerente à profissão.
Antes de deste último possível diagnóstico, os funcionários do Hospital do Pênfigo entraram em pânico depois que surgiu a suspeita de que o paciente estaria com ebola. O agravante se deu por conta da não utilização das roupas especiais de isolamento, ao atender o paciente, em vista da alta possibilidade de contaminação do vírus ebola.
Febre maculosa no Brasil
De acordo com o site do Ministério da Saúde, a doença do carrapato é mais comum nas zonas rurais do Brasil. Já houve registros nas regiões Sudeste e Sul, porém, de forma geral, os casos ocorrem de forma esporádica.
Cuidados
Em caso de viagens em que a pessoa perceba haver carrapatos pelo corpo, o mais indicado é, primeiramente, retirar os bichos do corpo. Assim, o risco de contaminação diminuí. Em caso de visita a áreas de risco, aconselha-se o uso de roupas longas, como calças compridas, camisas e botas. Depois do uso, deve-se ferver as roupas a fim de matar os carrapatos.
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