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Sem médicos e remédios, UPAs da Capital estão sem procura pela população

Em Sidrolândia, a previsão para a entrega de uma UPA era no aniversário da cidade

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A construção da unidade da UPA em Sidrolândia

Estruturas novas, mas subutilizadas. O Correio do Estado percorreu as três Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) inauguradas neste ano em Campo Grande e verificou que, pelo menos no período matutino, a procura por atendimento é baixa, principalmente devido aos poucos médicos presentes, além da falta de equipamentos para exames.

Tal situação, conforme averiguou a reportagem, concentra os trabalhos em outros postos 24 horas ou mesmo hospitais, que acabam ficando lotados.

Quem procura atendimento nas UPAs das Moreninhas, do Leblon e do Santa Mônica reclama que menos médicos atendem nessas unidades se comparadas com outras mais antigas, como a do Coronel Antonino, da Vila Almeida ou do Universitário. A redução é principalmente de pediatras, que atendem quase sempre somente à noite na maioria desses locais.

De acordo com o presidente do Conselho Municipal de Saúde, Sebastião Júnior, essa parcialidade no atendimento das UPAs, ocorre devido à não habilitação, até o momento, dessas unidades no Ministério da Saúde, o que impede o recebimento de recursos federais.

O processo já foi iniciado e segundo o próprio ministério, “as unidades já declararam início do funcionamento e solicitaram habilitação para custeio federal”, aguardando resultado.

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