Sinpol acompanha ações em Miranda, onde preso custodiado em delegacia foi diagnosticado com COVID-19

No último domingo 12/04, após confirmação de que um dos oito detentos da delegacia de Miranda foi diagnosticado com COVID-19 (Coronavírus), o Sinpol foi acionado e acompanha as ações adotadas para garantir a segurança dos policiais civis lotados na unidade e também da população, que é atendida na delegacia.

O Sinpol solicitou que os policiais lotados na delegacia façam ainda hoje, 13/04, os testes para COVID-19, garantia dada ao presidente do Sinpol, Giancarlo Miranda, pelo secretário de Justiça e Segurança Pública, Antonio Carlos Videira. “Queremos estender esses testes porque há policiais de toda a Regional de Aquidauana que tiveram contato com os presos e policiais de Miranda, para que a gente consiga fazer um rastreamento mais amplo e diminuir uma possível cadeia de propagação”. Outra reivindicação é que a delegacia passe por desinfecção e entre em quarentena, assim como estão os policiais.

“Nosso diretor plantonista, o Alexsandro Santos Oliveira, entrou em contato com os policiais e acompanhou a situação. O preso estava acompanhado de outros sete detentos e aguarda remoção”, relata o presidente do Sinpol, Giancarlo Miranda. A princípio, foi cogitada transferência para Dois Irmãos do Buriti, Aquidauana ou Campo Grande, porém, sem estrutura adequada para receber alocar casos suspeitos ou confirmados, a Agepen, não teria ainda definido a tratativa para o caso.

A expectativa é que o juiz da comarca determine ainda hoje que os custodiados fiquem presos em isolamento, inclusive o caso confirmado, em regime domiciliar.

No dia 10 de março o Sinpol protocolou junto ao governo de MS solicitação de adoção de medidas para proteção da saúde dos policiais que atuam nas delegacias de MS. Naquela ocasião, eram 370 presos custodiados, além do fluxo de centenas de pessoas que procuram diariamente as delegacias. O sindicato continuará acompanhando o caso e manterá a busca pela proteção dos Policiais Civis durante essa pandemia, já que a Segurança Pública é uma atividade essencial e não pode parar.