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Sobe para 4 o número de casos suspeitos de febre chikungunya

Ações foram intensificadas nos bairros das pessoas que podem estar com a doença

Em menos de uma semana, subiu para quatro o número de casos suspeitos de febre chikungunya investigados em Três Lagoas (MS). A primeira notificação foi divulgada na última quarta-feira (5). Um homem de 30 anos, residente no bairro São Jorge, apresentou os sintomas, e uma amostragem de material foi encaminhada à Campo Grande, para ser investigada por meio de exames laboratoriais.

Nesta segunda-feira (10) a Vigilância Epidemiológica do município confirmou outros três casos suspeitos da doença. Um deles é o de um adolescente, de 14 anos, em Água Clara. “Como a cidade faz parte de uma das que cobrimos, o caso é registrado como sendo de Três Lagoas”, explicou Adriana Louro Spazzapan, enfermeira e coordenadora da Vigilância.

O terceiro caso suspeito é o de uma criança, de quatro anos, moradora do bairro Ipacaraí. O quarto é um homem, de 55 anos, do bairro Vila Nova.

Segundo Adriana, equipes de endemias intensificaram as ações de combate ao mosquito transmissor da doença nos bairros onde foram detectadas as suspeitas. “A medida é preventiva, mas é importante que a população colabore mantendo os quintais sempre limpos. As recomendações de limpeza são as mesmas das de combate à dengue”, destacou.

Conforme o Ministério da Saúde, a febre chikungunya é uma doença causada por vírus do gênero Alphavirus, transmitida por mosquitos do gênero Aedes, sendo o Aedes aegypti (transmissor da dengue) e o Aedes albopictus os principais vetores.

Os sintomas da doença são febre alta, dor muscular e nas articulações, cefaleia e exantema e costumam durar de três a 10 dias. A letalidade da chikungunya, segundo a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), é rara, sendo menos frequente que nos casos de dengue.

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