Relatório da Secretaria Estadual de Saúde (SES) sobre a gripe A, divulgado nesta quinta-feira (16), aponta que chega ao fim o período sazonal da doença. Em relação à semana passada, não houve novas mortes além das 29 que já haviam sido confirmadas, apenas um caso notificado e um caso, do subtipo H1N1, confirmado. Essa quantia colocou 2014 no topo do ranking de óbitos da doença desde 2009, que liderava com 27 casos. Em 2010 e 2011 não houve mortes. Em 2012 houve oito casos e em 2013, 15 casos.
A diretora de vigilância em saúde do estado, Bernadete Lewandowski, explicou ao G1 que as atenções do órgão são voltadas para duas doenças cujos agentes infecciosos começarão a circular entre a população: dengue e, a partir deste ano, a chikungunya.
Estamos fazendo capacitação dos agentes para possível entrada desse novo vírus, porque ele é transmitido pelo mesmo Aedes. Então pode haver até uma coinfecção, ou seja, o paciente ter as duas doenças ao mesmo tempo, explica.
Chikungunya, segundo ela, não apresenta a forma hemorrágica como a dengue e geralmente as mortes de pacientes com a doença estão associadas a outros problemas correlatos. Isso, porém, não significa que a febre seja um problema que cause despreocupação.
A chikungunya é muito grave. Você pode ficar [em alguns casos] até mais de um ano com dores na articulação, dores musculares e dores violentas, com manchas vermelhas, impossibilitado de trabalhar, afastado de qualquer tipo de atividade, diz a diretora.
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