Você tem depressão? A Google pode te ajudar a descobrir

A depressão é uma doença silenciosa e que afeta milhões de pessoas em todo o mundo, No entanto, por ser uma doença que afeta a mente e não se manifesta por sintomas físicos, há muita desinformação e até preconceito quanto a ela. Com isso, muitas pessoas que sofrem de depressão deixam de buscar tratamento por vergonha ou por simplesmente acharem que estão com "preguiça" ou desanimadas com o trabalho.

Se você acha que sofre desse mal, mas não está disposto a procurar um psicólogo para um diagnóstico, saiba que a Google pode lhe ajudar. Nesta quarta-feira (23), a empresa postou em seu blog sobre uma nova ferramenta incorporada na versão mobile de seu motor de busca. Ao pesquisar por "clinical depression" (depressão clínica), o usuário poderá responder a um questionário médico que ajuda a diagnosticar a depressão.

Trata-se do PHQ-9 (Patient Health Questionnaire - Questionário de Saúde do Paciente). Esse teste é usado por psicólogos e psiquiatras para determinar se o paciente sofre ou não de depressão. Ele possui 9 perguntas e resulta em uma nota de 0 a 27. Quanto maior a nota, pior o seu estado depressivo.

Ao fazer a busca por "clinical depression", você verá um botão que diz: Check if you’re clinically depressed (Verifique se você tem depressão clínica). Daí você responde às 9 perguntas à respeito de seu comportamento e aguarda o resultado. Infelizmente, essa ferramenta só foi disponibilizada inicialmente para os Estados Unidos. Porém, se você já quiser fazer o PHQ-9, basta acessar esta página e responder às perguntas.

Mas atenção! Apesar deste ser um teste clínico, ele não traz um diagnóstico definitivo, apenas um indicativo. Só quem pode realmente dizer se você tem ou não depressão é o seu médico. Portanto, faça o teste e leve o resultado para o seu psicólogo.

Se, por um lado, a tecnologia ajuda a identificar a depressão, como nesse caso, em outros ela pode até desenvolvê-la. É o que aponta um estudo que concluiu que os smartphones estão ligados à depressão e ao suicídio em adolescentes. O Facebook por vezes também é listado como um dos vetores desse transtorno mental.