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Central de regulação deixa idoso com fratura a quatro dias na espera de vaga em Sidrolândia

Adianta ter SAMU se não há vagas? Cade os Leitos?
Sobrinho da vítima

Na terça-feira(08) o Senhor  Dirceu Ferreira de 69 anos de idade, que é morador na cidade de Dois Irmãos do Buriti ao atravessar a Avenida Dorvalino dos Santos  em frente a Loja Romera, foi atropelado  violentamente  por uma motocicleta.

Ao dar entrada no Hospital de Sidrolândia, apresentando fraturas, de imediato foi solicitado uma vaga para a vítima, como a mesma estava com fraturas mas estabilizada, não é permitida e também não é aceita pela central de regulação a “vaga zero”, que é usada para casos mais graves.

Já no terceiro dia a família procurou o MP que de imediato notificou a administração do Hospital para que removesse de imediato o paciente. 

Como o problema não tem nada a ver com o Hospital de Sidrolândia, de imediato foi informado ao MP que não se trata de uma solução que deve ter tomada pelo Hospital Elmiria Silvério Barbosa e sim da central de regulação.

COMO FUNCIONA A CENTRAL DE REGULAÇÃO

Todos os hospitais do município do estado de MS, ao se depararem com casos em que dentro de suas condições não é possível com segurança efetuar exames ou procedimentos cirúrgicos, é solicitada vaga por fax, e ao ser recebida na central (onde quem recebe é uma equipe de médicos), avaliam cada caso e tentam em algum hospital, vaga para o paciente.

Após conseguir a vaga, o médico da central de regulação liga de volta ao Hospital solicitante e conversa informando se o estado clínico ainda necessita da transferência, caso afirmativo e passado uma senha com a autorização para que o paciente seja recebido com segurança.

Como a demanda é muito alta, casos como o do Sr Dirceu Ferreira esta se tornando cada vez mais comum em Sidrolândia e nos demais municípios do estado, pois a falta de estrutura médica na capital não consegue atender a demanda dos municípios, deixando assim os pacientes a mercê de um leito médico.

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