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Com 4 votos contrários Câmara aprova Plano Municipal de Educação com Ideologia de Gênero

Os vereadores Waldemar Acosta, Nelio Paim, Pastor Moacir e Vadinho do PT foram contra a não retirada da Ideologia de Gênero

As maiorias das entidades legislativas, aprovaram por unanimidade seus PME Plano Municipal de Educação, com uma ressalva, sem a "Ideologia de Gênero", em Sidrolândia foi diferente mesmo com a insistência do Vereador Nelinho Paim de se adiar a votação para a próxima quarta feira(24) (Foto: Fagner Olindo)

Há quem defenda o fator político, há também quem defenda o fator religioso, mas há quem prefira o fator educacional. Quais das três esferas ganha a discussão?

O Plano Nacional de Educação (PNE), sancionado no ano passado (Lei 13.005, de 25 de junho de 2014), prevê metas da educação básica até a pós-graduação para serem atingidas nos próximos dez anos.
A lei estipula que os estados e os municípios elaborem os próprios planos para que as metas sejam monitoradas e cumpridas localmente. Foi determinado o prazo de até 24 de junho de 2015 para que os planos sejam aprovados.

Na sessão de hoje (22) na casa de leis de Sidrolândia, houve uma discussão fervorosa sobre o tema. O assunto se tornou polêmico como de fato é, mas causou um grande desconforto entre a vereança e a população que acompanhava a sessão.

Foi aprovado na sessão ordinária desta segunda-feira, 22, o Plano Municipal de Educação que norteará pelos próximos dez anos as ações de Sidrolândia para o setor educacional.

A discussão chamou a atenção da sociedade organizada em razão de temas polêmicos, como a inclusão da ideologia de gênero, suprimida do texto original proposto pelo Governo Federal. Dez (10), dos trezes (13), vereadores foram favoráveis à aprovação.

O vereador Vadinho do PT em sua fala deixou claro que não tem nada contra a opção sexual de ninguém, haja vista que a discussão sobre a ideologia não dá direitos a ninguém a fazer julgamento sobre o assunto, mas que levando o preceito religioso e da família era se faz contra o projeto e que seu voto é contra.
Waldemar Acosta começou dizendo que o referido projeto está sendo colocado pelo governo federal de modo silencioso a fim de jogar a responsabilidade para as câmaras municipais. Acosta disse que é uma tremenda de uma sacanagem do governo federal fazer isso, pois tal assunto não fere somente os princípios no âmbito da lei, mas também os princípios da família, da moral, da ética e dos princípios cristãos. Acosta pediu atenção aos colegas de vereança para que façam como foi feito no congresso, que este assunto sobre a ideologia de gênero seja retirado do Plano Municipal de educação assim como foi retirado do plano nacional, diante dos argumentos Acosta foi contra o projeto nesta questão específica.

“Não estamos discutindo orientação sexual, mas a definição do ser humano e a educação familiar na vida da criança, que inicia em casa e se estende para a escola”

Em voto favorável ao projeto, o vereador Marcos Roberto usou da tribuna para dizer que de forma tranquila e transparente cada um tem a liberdade de escolha e que cada um tem o poder de escolher entre o bem e o mau. E que existem coisas piores afrontando as famílias muito mais que mera questão de gênero. Em sua fala o vereador disse que: “Ladrão é ladrão por que ele quer” e assim o assassino. Não será uma simples palavra que mudará os princípios da minha família, finalizou o vereador.

Também com voto favorável a vereadora do PMDB doutora Rosangela, começou dizendo que o assunto por hora discutido se tornou mais de cunho religioso e moral do que o texto da lei, ou seja, político. Tal assunto não poderia ser discutido num tão curto espaço de tempo, mas que analisando friamente o texto, o mesmo só se refere nas garantias de direitos. A doutora explicou que a palavra gênero não se diz respeito a sexo masculino ou feminino e sim por questões comportamentais.

Na verdade a discussão foi de uma forma errônea, como explicou a Advogada e Vereadora Dr Rosângela, que o tema que entrou em discussão foi o 7.27 ate 7.30 e o texto que gerou polêmica e que segundo a nobre poucos sabem do seu teor, onde se diz estratégicas para “PROMOVER E GARANTIR A FORMAÇÃO CONTINUADA DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO SOBRE OS DIREITOS HUMANOS QUESTOES ETICAS E RACIAIS, RELAÇÕES DE GENERO E ORIENTAÇÃO SEXUAL”.

Outra hipocrisia levantada por um meio de comunicação, quando diz que “funcionário ou professor pode invocar a orientação sexual”, sendo que na prática da lei, nada tem a ver com o caso.

O Presidente David Olindo, nervoso por causa da polêmica sem necessidade disse que “A casa legislativa não votou nada envolvendo família e sim um plano educacional de educação, onde existirá uma orientação onde os professores saibam lidar com a situação de gênero, ou seja, saber tratar com sabedoria para com aqueles que são diferentes de homem ou mulher, não podemos votar uma lei aos olhos de uma religião, a lei foi feita para todos, um dia as mulheres não votavam e negro não era considerado gente, e foi preciso alguém de coragem para desfazer esta injustiça.

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