Há quem defenda o fator político, há também quem defenda o fator religioso, mas há quem prefira o fator educacional. Quais das três esferas ganha a discussão?
O Plano Nacional de Educação (PNE), sancionado no ano passado (Lei 13.005, de 25 de junho de 2014), prevê metas da educação básica até a pós-graduação para serem atingidas nos próximos dez anos.Na sessão de hoje (22) na casa de leis de Sidrolândia, houve uma discussão fervorosa sobre o tema. O assunto se tornou polêmico como de fato é, mas causou um grande desconforto entre a vereança e a população que acompanhava a sessão.
Foi aprovado na sessão ordinária desta segunda-feira, 22, o Plano Municipal de Educação que norteará pelos próximos dez anos as ações de Sidrolândia para o setor educacional.
A discussão chamou a atenção da sociedade organizada em razão de temas polêmicos, como a inclusão da ideologia de gênero, suprimida do texto original proposto pelo Governo Federal. Dez (10), dos trezes (13), vereadores foram favoráveis à aprovação.
O vereador Vadinho do PT em sua fala deixou claro que não tem nada contra a opção sexual de ninguém, haja vista que a discussão sobre a ideologia não dá direitos a ninguém a fazer julgamento sobre o assunto, mas que levando o preceito religioso e da família era se faz contra o projeto e que seu voto é contra.Não estamos discutindo orientação sexual, mas a definição do ser humano e a educação familiar na vida da criança, que inicia em casa e se estende para a escola
Em voto favorável ao projeto, o vereador Marcos Roberto usou da tribuna para dizer que de forma tranquila e transparente cada um tem a liberdade de escolha e que cada um tem o poder de escolher entre o bem e o mau. E que existem coisas piores afrontando as famílias muito mais que mera questão de gênero. Em sua fala o vereador disse que: Ladrão é ladrão por que ele quer e assim o assassino. Não será uma simples palavra que mudará os princípios da minha família, finalizou o vereador.Também com voto favorável a vereadora do PMDB doutora Rosangela, começou dizendo que o assunto por hora discutido se tornou mais de cunho religioso e moral do que o texto da lei, ou seja, político. Tal assunto não poderia ser discutido num tão curto espaço de tempo, mas que analisando friamente o texto, o mesmo só se refere nas garantias de direitos. A doutora explicou que a palavra gênero não se diz respeito a sexo masculino ou feminino e sim por questões comportamentais.
Na verdade a discussão foi de uma forma errônea, como explicou a Advogada e Vereadora Dr Rosângela, que o tema que entrou em discussão foi o 7.27 ate 7.30 e o texto que gerou polêmica e que segundo a nobre poucos sabem do seu teor, onde se diz estratégicas para PROMOVER E GARANTIR A FORMAÇÃO CONTINUADA DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO SOBRE OS DIREITOS HUMANOS QUESTOES ETICAS E RACIAIS, RELAÇÕES DE GENERO E ORIENTAÇÃO SEXUAL.
Outra hipocrisia levantada por um meio de comunicação, quando diz que funcionário ou professor pode invocar a orientação sexual, sendo que na prática da lei, nada tem a ver com o caso.O Presidente David Olindo, nervoso por causa da polêmica sem necessidade disse que A casa legislativa não votou nada envolvendo família e sim um plano educacional de educação, onde existirá uma orientação onde os professores saibam lidar com a situação de gênero, ou seja, saber tratar com sabedoria para com aqueles que são diferentes de homem ou mulher, não podemos votar uma lei aos olhos de uma religião, a lei foi feita para todos, um dia as mulheres não votavam e negro não era considerado gente, e foi preciso alguém de coragem para desfazer esta injustiça.
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