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Diretor do Região News é investigado por irregularidades na Câmara que somam quase Meio Milhão de reais

O Ministério Público estadual por meio da 1ª Promotoria de Justiça da comarca de Sidrolândia recebeu denúncia contra o diretor do site Região News

O Ministério Público estadual por meio da 1ª Promotoria de Justiça da comarca de Sidrolândia recebeu denúncia contra o diretor do site Região News, Jornalista Marcos Tomé de possíveis diversas irregularidades, dentre elas, participação de desvios de recursos públicos na Câmara Municipal de Sidrolândia em 2011 e 2012, na gestão do ex-presidente Jean Nazareth.

O superfaturamento na venda de produtos para a Câmara também está sendo investigado. A reportagem do Sidrolândia News e Noticidade recebeu diversos documentos contendo valores absurdos que somados chegam a aproximadamente R$ 500 mil reais e serão divulgados aos poucos para não atrapalhar na investigação. Uma das primeiras notas pagas pela Câmara em 2011 ao Marcos Tomé, foi feita em nome da sua esposa Paula Lúcia da Silva com o valor de mais de R$ 30 mil reais.

As primeiras matérias publicadas no site Região News, foram cobradas, o que não é permitido por lei,pois caracteriza uso da máquina pública para promoção pessoal do político. Só em Janeiro de 2011 custaram R$ 7.400,00 reais.  Em apenas um ano, o site pode ter recebido quase R$ 90.000,00 mil reais dos cofres públicos da Câmara. Além disso, há indícios de superfaturamento nos móveis e aparelhos de ar condicionado vendidos para a casa legislativa pelo diretor do referido site, usando o nome de sua esposa.

Marcos Tomé também é investigado pelo valor absurdo que passa de R$ 110 mil reais pela captação de imagens das sessões na Câmara que não eram transmitidas ao vivo, eram gravadas e arquivadas, ou seja, nem chegava até ao conhecimento da população.

De acordo com a denúncia no MP, existe a suposição de que Tomé usava uma terceira empresa para ganhar ainda mais, de acordo com a documentação, a empresa está em nome de Paulo Donizete Augustinho e disponibilizou um software no valor de R$ 84.240,00 (Oitenta e quatro mil, duzentos e quarenta reais). Na Câmara Municipal ninguém soube falar da existência do tal “software”, que também é mais uma irregularidade que deve ser apurada pelo Ministério Público.

Além de tudo, Marcos Tomé também era assessor de Imprensa da Câmara (que complica ainda mais a situação) com salário superior a R$ 5 mil reaisao mês, porém não satisfeito com o salário o Jornalista pode ter criado outros meios para aumentar seu faturamento através do legislativo municipal. A denúncia destas e de outras irregularidades foram protocoladas no Ministério Público que deve abrir um inquérito civil. (Todas as informações contidas nesta matéria, são provenientes de documentos).

Douglas Amaral DRT: 989/MS e José Pereira DRT: 1163/MS

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